Recentemente, chuvas fortes atingiram várias regiões do interior de Pernambuco, principalmente a Zona da Mata e o Agreste. Nessa segunda-feira (15), por exemplo, houve o rompimento de uma barragem em Sairé que deixou pessoas desabrigadas em Barra de Guabiraba. O nível de diversas barragens acabou sendo afetado.
A Compesa liberou, na manhã desta quarta-feira (17), um levantamento com a situação atualizada de algumas barragens da região.
Confira os índices das barragens:
Prata
O reservatório fica em Bonito e tem capacidade máxima de 39.544 metros cúbicos. O volume chegou a 36 milhões de metros cúbicos, atingindo 87,78% da sua capacidade.
Jucazinho
O manancial, que fica em Surubim, tem capacidade máxima de 204.821 e atingiu um volume de 68 milhões de metros cúbicos, chegando a 33,74% da sua capacidade.
Taquara
O reservatório, localizado em Caruaru, tem capacidade máxima de 1.347 metros cúbicos e atingiu um volume de 840 mil metros cúbicos, o que representa 62,40% da capacidade.
Serro Azul
A barragem fica em Palmares, na Zona da Mata Sul, e atingiu 67 milhões de metros cúbicos, atingindo 22,22% da capacidade.
Pedro Moura Jr.
O reservatório, localizado em Belo Jardim, atingiu um volume de 33 milhões de metros cúbicos, o que representa 98% da sua capacidade. Nessa terça-feira (16), a barragem havia chegado a quase 100% da sua capacidade, preocupando moradores de áreas próximas.
Se o manancial transbordar, o volume de água que irá para o Rio Ipojuca será grande. Com o nível do rio alto, moradores de áreas ribeirinhas de Tacaimbó, São Caetano e Caruaru podem ser prejudicados.
Para evitar problemas, a Defesa Civil de Belo Jardim acompanha a situação diariamente. "Faltam em torno de 24 cm só para que ela verta. O impacto em Belo Jardim é mínimo, o que a gente se preocupa muito é o pessoal da Vila Raiz. Já estivemos lá para conscientizá-los", afirmou a representante da Defesa Civil do município, Morgana Freitas.
Alerta em Caruaru
Após as chuvas da última segunda-feira (15) a Defesa Civil de Caruaru chegou a fazer um alerta às comunidades ribeirinhas, para que deixassem suas casas caso percebessem aumento no nível do rio.