O decreto do governo de Pernambuco que suspende as aulas presenciais no estado por causa da pandemia do coronavírus (covid-19) expira nesta terça-feira (30). Segundo a Secretaria Estadual de Educação, está sendo elaborado um plano para uma retomada mais segura. As aulas presenciais estão suspensas desde 18 de março deste ano.
Um novo prazo deve ser anunciado nesta terça-feira pelo governo sobre a suspensão das aulas. De acordo com o governo estadual, a reabertura de escolas e universidades depende dos números do coronavírus no estado.
De acordo com o secretário de Educação do estado, Fred Amâncio, o plano de retomada terá três etapas. Além disso, ele disse que aguardará um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre a retomada das aulas. Esse parecer está previsto para ser divulgado nesta semana.
Os reitores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade de Pernambuco (UPE) e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) acreditam que o retorno das aulas totalmente presenciais só será possível em 2021. No dia 17 de junho, uma Portaria do Ministério da Educação (MEC) prorrogou autorização para atividades a distância em instituições federais do ensino superior até do dia 31 de dezembro deste ano.
A UFPE avalia adotar um calendário acadêmico suplementar durante a pandemia. Seriam disponibilizadas disciplinas para serem cursadas em um tempo mais curto. Assim, os alunos poderiam cursar matérias que não dependem do semestre letivo atual.
Em relação ao programa de ensino virtual, a UFPE explicou que ainda não aderiu porque aproximadamente 35% dos alunos de graduação são de famílias com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio por pessoa.
O reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão, espera iniciar as aulas remotas em agosto. “No dia 15 de julho, os três conselhos da UFRPE devem definir todo o funcionamento das aulas online, e em agosto a gente começaria”, explica Marcelo.
Para o reitor da UPE, Pedro Falcão, será “muito difícil ter aulas presenciais este ano”. De acordo com ele, a alternativa é adotar atividades pela internet. “A gente está vendo uma forma de, no semestre que vem, por exemplo, criar um período com uma carga horária de disciplinas menor para quem puder cursar. As aulas seriam ofertadas depois, presencialmente, para os alunos que não tivessem feito antes. Mas é muito difícil, ainda mais na UPE, que é espalhada pelo Estado todo”, diz Pedro Falcão.
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