A denúncia de improbidade administrativa contra o prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker (PSB), foi arquivada pela Câmara de Vereadores de Tamandaré na noite dessa quarta-feira (5). A ação destacava o contrato de Mirtes Renata Santana de Souza, mãe do menino Miguel, como servidora de cargo comissionado da prefeitura da cidade, e foi rejeitada por sete votos a três.
"Foi constado por denúncias e fatos que a funcionária Mirtes Renata Santana de Souza, com cargo comissionado, exerce suas atividades como doméstica na residência particular do prefeito, recebendo salários normais pela prefeitura, o que por si só causa lesão ao erário público com desvio de função da funcionária e apropriação por parte do senhor prefeito dos recursos do município para fins pessoais, o que atenta contra os princípios da moralidade, honestidade e deveres do gestor da administração pública.
Outrossim, requeiro que a casa instale Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar prováveis outros casos de funcionários fantasmas, e que tome as providências cabíveis", dizia a primeira denúncia.
Impeachment
A segunda denúncia, que pedia o impeachment do prefeito, foi apresentada na sessão ordinária dessa quarta-feira (5) e foi protocolada pelos advogados Liana Cirne e Higor Araújo.
Eles defendem que o prefeito "não apresenta os requisitos morais elementares, o respeito, a legalidade, a dignidade e o decoro" para exercer o cargo de prefeito.