Embora ofereça um vasto leque de conteúdos, que transita do aprendizado ao entretenimento, atualmente, os livros não têm tido tanta demanda por parte das pessoas, como se imaginaria, que deveriam ter. De acordo com recente pesquisa do Instituto Pró-Livro, em média, um brasileiro tem lido somente cinco obras por ano. Quando o cenário corresponde apenas à região Nordeste, o nordestino lê em média quatro livros em relação ao mesmo intervalo.
Mas ainda há quem que caminhe fora desta curva. Prova disso são os integrantes do Clube do Livro de Caruaru, que costumam se reunir uma vez por mês, a fim de debater sobre a obra lida no mesmo período, o que em números, representa por baixo, pelo menos 12 livros consumidos em um ano.
Para o integrante Thiago Alves, na sua vida, a leitura costuma caminhar lado a lado com as ações empregadas. “O Thiago sem leitura, não pode ser o Thiago. As pessoas sem a leitura também não podem ser humanas. Ou seja, é essa sensibilidade e empatia pelo outro que a leitura provoca”.
Especialista no assunto, o professor de Língua Portuguesa, Menelau Júnior, reforçou o poder de transformação que a leitura pode provocar nas pessoas. “Nunca saímos do livro da mesma forma em que entramos. A leitura tem um poder transformador muito grande. Ela nos provoca um mergulho muito grande em relação ao nosso interior e estamos precisando cada vez mais disso”.
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