O volta às aulas presenciais será nesta terça-feira (6) em Pernambuco. A medida é válida para os alunos do 3º ano do ensino médio da rede estadual de ensino. As escolas podem não ter professores, já que essa classe deflagrou greve. Nessa segunda-feira (5), a Justiça do Trabalho acatou o pedido do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE) para suspender o retorno das aulas presencias na rede de ensino privada.
O retorno presencial exige alguns cuidados para proteger estudantes, familiares, professores e funcionários contra o coronavírus (covid-19). As famílias que não se sentirem seguras para o retorno presencial poderão manter os filhos no ensino remoto.
O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Educação e Esportes, divulgou no início de outubro um protocolo setorial da educação. O documento estabelecia regras sobre distanciamento social, medidas de proteção/prevenção, monitoramento e comunicação.
Entre as determinações, está a definição da distância mínima de um metro e meio entre os estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores em todos os ambientes da unidade de ensino. A equipe gestora deve observar o número de alunos por turma, reduzindo a quantidade se necessário, inclusive com a possibilidade de adoção de um sistema de rodízio nas escolas.
Outra medida importante é a promoção de diferentes intervalos de entrada, saída e alimentação para evitar aglomerações nas dependências da escola.
Os estudantes, trabalhadores em educação e demais colaboradores devem receber orientações para evitarem contatos próximos, como apertos de mãos, beijos e abraços. Os horários das refeições devem ser alternados e a escola deve estabelecer o distanciamento de dois metros durante a alimentação dos estudantes.
É obrigatório o uso de máscara por todas as dependências das unidades de ensino e acomodá-la, quando não estiverem sendo utilizadas, em sacos plásticos, como no momento das refeições.
Álcool 70% e locais para lavagem frequente das mãos devem estar disponíveis para a higienização de todos os que frequentam o estabelecimento de ensino; e deve haver reforço da limpeza e desinfecção dos ambientes e das superfícies mais tocadas, como mesas, cadeiras, maçanetas, banheiros e áreas comuns, antes e durante o expediente.
Monitoramento
As instituições de ensino devem utilizar os meios de comunicação disponíveis (comunicação interna e redes sociais) para orientar todos sobre ações de higiene necessária para as mãos e objetos, utilização e troca da máscara de proteção e como se alimentar com segurança. Além disso, cartilhas com orientações sobre os cuidados básicos da COVID-19 devem ser elaboradas e disponibilizadas pela internet, além de cartazes.
O documento prevê também esclarecimentos sobre os protocolos a serem seguidos em caso de suspeita, confirmação ou contato com pessoas diagnosticadas com COVID-19. Estes protocolos vão desde o cumprimento do isolamento de 14 dias ao acesso do aplicativo “Atende em Casa”.