O Tribunal de Justiça de Goiás arquivou, nesta terça-feira (06), denúncia do Ministério Público em desfavor do padre Robson de Oliveira Pereira. O religioso estava sendo acusado de praticar lavagem de dinheiro, além de crimes como apropriação indébita, organização criminosa, sonegação fiscal e falsidade ideológica utilizando a Associação Filho do Pai Eterno (Afipe).
Após a divulgação da decisão do TJ, o perfil do padre, nas redes sociais, acabou recebendo milhares de comentários comemorativos. A grande maioria parabenizou o pároco, disse acreditar em sua inocência e pediu que ele "volte logo" a realizar celebrações - o religioso está suspenso temporariamente da atividade.
Decisão
Na decisão, o desembargador Nicomedes Domingos Borges disse não haver provas suficientes de que o dinheiro doado pelos fiéis à Afipe tinham desvios de finalidade.
"A Afipe se trata de uma associação civil evangelizador e, para atender às suas necessidades, poderá criar atividades como instrumento captador de recursos financeiros." justificou.
MP
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) pode recorrer para instâncias superiores, mas, se a decisão do trancamento for mantida até o trânsito em julgado - quando não há mais recurso - a ação é arquivada automaticamente.