Paralelamente à produção em massa da vacina contra a covid-19 junto à Universidade de Oxford, a Fiocruz está investindo no desenvolvimento de um imunizante nacional. A vacina de Oxford está prevista para 2021.
Os projetos são baseados em tecnologias diferentes e estão em fase inicial de testagem em animais. Dois deles estão previstos para registro em 2022; o terceiro, para o ano seguinte.
De acordo com informações do Estadão, o acordo entre a Fiocruz e a farmacêutica britânica AstraZeneca prevê a transferência de tecnologia da vacina de Oxford. O início da produção está previsto para janeiro do próximo ano.
Desta forma, o Brasil passará a ter autonomia para continuar produzindo a vacina com a mesma tecnologia. A ideia é que a Fiocruz fabrique 210 milhões de doses em 2021. Outras tecnologias também poderão ser desenvolvidas para analisar a diferença nos resultados.
Um dos projetos do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Bio-Manguinhos planeja desenvolver uma vacina sintética, que seria mais rápida e mais barata do que as tradicionais.
Outro projeto prevê o desenvolvimento de uma plataforma de subunidade, que utiliza apenas uma proteína específica para estimular a resposta imune.
O terceiro projeto que está na fase pré-clínica está sendo desenvolvido pelo Grupo de Imunologia de Doenças Virais da Fiocruz de Minas Gerais. Ele usa o vírus da influenza modificado geneticamente para gerar uma resposta imunológica contra o coronavírus.
*Com informações do Estadão