Eleições 2020

Integrantes da coligação "Agrestina do Lado Certo" são alvos de operação da Polícia Federal

Polícia Federal deu cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão

Equipe NE 10 Interior
Equipe NE 10 Interior
Publicado em 14/11/2020 às 17:54
Marcelo Camargo/ABr
FOTO: Marcelo Camargo/ABr

A Polícia Federal de Pernambuco deu cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão, neste sábado (14), em Agrestina, no Agreste pernambucano. A Operação "Voto Livre" teve como objetivo combater a suposta prática de crimes eleitorais cometidos por integrantes da coligação "Agrestina do Lado Certo", encabeçada pela prefeiturável Carmen Miriam

Segundo informações repassadas pela assessoria de imprensa da Polícia Federal, os quatro mandados foram requeridos pelo Ministério Público e deferidas pela Justiça Eleitoral da 86ª Zona Eleitoral, resultando na apreensão de aparelhos celulares que já estão sendo analisados pela Polícia Federal.

Depoimentos de alguns dos alvos da "Voto Livre" foram colhidos, durante este sábado, na sede da Delegacia da Polícia Federal, em Caruaru, também no Agreste.

Posicionamento

Integrantes da coligação "Agrestina do Lado Certo" são alvos de operação da Polícia Federal, e por meio de nota, ela se posicionou a respeito da operação. Confira, na íntegra, o texto. 

"A Coligação Agrestina do Lado Certo, comandada por Carmen Miriam e Paulo Sargento, esclarece, que Carmen não foi alvo da Operação. Os alvos foram o candidato a vice, Paulo Sargento, o candidato a vereador Caio Damasceno, um empresário local e uma militante. Eles receberam a Polícia Federal em suas residências, na manhã deste sábado (14), após a PF ter recebido denúncia de que teria dinheiro para compra de votos nas residências apontadas. No entanto, nada foi encontrado nas casas visitadas, que comprovasse a prática ilícita de compra de votos, o que não poderia ser diferente.

A Coligação Agrestina do Lado Certo reitera que não teme esse tipo de operação, diferente do grupo da situação, que já teve os seus dois ex-prefeitos alvos de operação por desvios de recursos, licitações fraudadas, ex-prefeito preso e funcionárias da licitação na gestão de Josué Mendes, presas".