O ex-chefe de gabinete do deputado federal Túlio Gadêlha (PDT), Rafael Bezerra, registrou um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil contra o deputado.
O motivo é que na última segunda-feira (23), Túlio Gadêlha disse que o PSB do candidato à Prefeitura do Recife João Campos teria procurado o então chefe de gabinete para tentar "negociar" seu silêncio no segundo turno das eleições.
No domingo (22), Túlio escreveu a seguinte postagem no Twitter: "Meu chefe de gabinete foi procurado pela coordenação da campanha do PSB no Recife. Disse que eles estavam querendo “negociar o meu silêncio” nesse segundo turno. Dá pra acreditar?! Me senti testemunha de um crime. Crime mesmo foi o que eles fizeram nesses últimos anos no Recife".
Apesar disto, Rafael afirma que nunca foi procurado por ninguém do PSB. "A verdade é filha do tempo e a justiça há de prevalecer", escreveu. Rafael pediu exoneração do cargo e afirma que foi vítima de calúnia. Ele publicou imagens do BO em uma rede social.
No documento, registrado na quarta-feira (25), às 9h57, consta que o ex-chefe de gabinete disse à autoridade policial que a falsa denúncia estaria gerando "uma grande repercussão negativa na vida pessoal, política, partidária e profissional" na vida dele.
O ex-chefe de gabinete voltará ao trabalho como servidor do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
Após a repercussão do caso, Túlio Gadêlha escreveu que: "Na vida como na política, é comum pessoas voltarem atrás no que dizem diante de pressão". O caso será investigado.
Confira o boletim de ocorrência:
Procedi registro de Boletim de Ocorrência contra a calúnia proferida contra a minha pessoa.
Após proceder exoneração a pedido, regresso as minhas atividades como servidor do Ministério Publico de Pernambuco.
A verdade é filha do tempo e a justiça há de prevalecer. pic.twitter.com/dKh1OfKBFz
— Rafael Bezerra (@RafaelBezerrade) November 25, 2020