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Cacique Marquinhos não vai assumir a prefeitura no dia 1º de janeiro

O processo foi paralisado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso

Eduarda Cabral
Eduarda Cabral
Publicado em 31/12/2020 às 10:12
Reprodução/NE10 Interior
FOTO: Reprodução/NE10 Interior

Na véspera da posse dos eleitos no pleito de 2020, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu paralisar três processos que pedem a liberação de registro de candidaturas. A medida foi divulgada pelo presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, e impede a posse do Cacique Marquinhos (Avante), eleito pelo voto popular na cidade de Pesqueira, Agreste de Pernambuco.

Há alguns dias, a assessoria jurídica do cacique havia entrado na justiça com recurso para que Marquinhos pudesse assumir a prefeitura tento em vista a suspensão de um trecho da Lei da Ficha Limpa.

Depois da paralisação, o Cacique Marquinhos deve aguardar o julgamento previsto para fevereiro de 2021, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar as atividades após o recesso. Na posse que será realizada no dia 1º de janeiro, deve assumir de forma interina o presidente que for eleito para a Câmara de Vereadores.

Foram suspensos os seguintes casos:

• Marcos Luidson De Araujo, Cacique Xucuru de Orarubá, candidato a prefeito de Pesqueiras (PE);

• Adair Henriques da Silva, candidato a prefeito em Bom Jesus de Goiás (GO);

• João Donizete Cassuci, candidato a prefeito de Angélica (MS);

Cacique Marquinhos (Avante)

Marcos Luidson de Araújo (Republicanos), o Cacique Marquinhos Xucuru, foi eleito prefeito da cidade de Pesqueira mais de 51% dos votos válidos no pleito de 2020. A candidatura do cacique foi indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) porque em 2015 ele foi condenado pela Justiça Federal pela prática de crime contra o patrimônio privado e incêndio.