Economia

Banco Central deve manter a Selic em 2% ao ano

Taxa deve se manter estável, mesmo com aumento de preços

NE10 Interior
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Publicado em 19/01/2021 às 16:03
Wilson Dias/Agência Brasil
FOTO: Wilson Dias/Agência Brasil

A diretoria do Banco Central vai se reunir nos dias 19 e 20 de janeiro para definir a nova taxa de juros básica (Selic). Em 9 de dezembro de 2020, na última reunião do ano, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central manteve, por unanimidade, a taxa em 2%. No primeiro encontro do ano, o valor deve continuar o mesmo.

A taxa Selic representa os juros básicos da economia brasileira. Os movimentos da Selic influenciam todas as taxas de juros praticadas no país, como as cobradas em empréstimos, financiamentos e até de retorno em aplicações financeiras. A cada 45 dias o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) define se ela aumenta, diminui ou se mantém estável. 

A Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC) realizou simulações demonstrando possíveis efeitos nas operações de crédito e nos investimentos.

Confira as simulações

• Simulação demonstrando todo o impacto ocorrido nas taxas de juros das operações de crédito no período de agosto de 2016 a dezembro de 2020, período este que o Banco Central reduziu a Selic de 14,25% para 2,00% ao ano, totalizando 12,25 pontos percentuais;

• Simulações com a redução da Selic de 2,00% para 1,75% ao ano (total de 0,25 ponto percentual);

• Simulações com a elevação da Selic de 2,00% para 2,25% ao ano (total de 0,25 ponto percentual).

Rendimentos da Poupança X Fundos de Renda Fixa.

• Rendimentos com a Selic sendo mantida em 2,00% ao ano;

• Rendimentos com a Selic sendo reduzida de 2,00% para 1,75% ao ano;

• Rendimentos com a Selic sendo elevada de 2,00% para 2,25% ao ano.

* Com informações da ANEFAC