Com paralisação prevista para esta segunda-feira (1º), a categoria dos caminhoneiros tem recebido apelos do governo para não cruzar os braços. Os transportadores autônomos deverão anunciar ainda neste primeiro dia da semana quais são suas principais reivindicações.
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Por ser uma categoria representada por diversas associações, o governo aposta na pulverização, que pode provocar o enfraquecimento do movimento da Greve dos Caminhoneiros. No último sábado (30), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a se pronunciar pedindo que os caminhoneiros não parem suas atividades.
Entidades importantes para a categoria, como a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e a Associação Nacional das Empresas Agenciadoras de Transporte de Cargas (ANATC), são contrárias ao movimento grevista. Mesmo assim, a ameaça da greve é levada a sério.
Uma das ideias do governo é de reduzir a cobrança do PIS/Cofins sobre o diesel. Na última semana, a Petrobras anunciou um aumento de 4.4% sobre o combustível .
Movimentação nas estradas
A Justiça Federal do Rio de Janeiro expediu uma liminar que proíbe os caminhoneiros de bloquear as rodovias do país. Os caminhoneiros estão impedidos de obstruir, mesmo que parcialmente a BR-101, e de praticar atos que prejudiquem o tráfego de veículos na via.
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Em Pernambuco, ainda não há registros de interdição até esta segunda (1º). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o trânsito segue normal nas rodovias federais. De acordo com a Assessoria de Imprensa da PRF, não há manifestação nem de caminhoneiros nem de nenhuma outra classe nas estadas.