O novo auxílio emergencial pode sair do papel em 20 dias. A informação foi divulgada pelo ministro da economia, Paulo Guedes, que disse nessa quinta-feira (11) que a proposta está pronta para entrar em operação dentro desse prazo. Porém, de acordo com ele, a prorrogação deve ocorrer com a volta do estado de calamidade e do Orçamento de Guerra.
“A realidade foi, infelizmente, mais dura do que esperávamos”, afirmou Guedes. Segundo ele, a pandemia atrapalhou a recuperação da economia do país. O ministro disse que o auxílio pode voltar por mais três ou quatro meses, como foi mencionado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Paulo Guedes destacou que a solução para que o auxílio voltasse a ser pago é incluir a PEC do estado de calamidade pública dentro da PEC do Pacto Federativo. Conforme dito por ele, com isso seria possível prever a cláusula de calamidade para que seja permitido o corte de despesas obrigatórios e o congelamento de salários.
Ainda de acordo com Guedes, se ocorrer um acordo entre o Executivo e o Legislativo, os técnicos poderão trabalhar na proposta durante o carnaval. E, por isso, segundo ele, o auxílio pode voltar “dentro de 20 dias”.
40 milhões de pessoas devem receber novas parcelas
O auxílio emergencial deve continuar a ser pago este ano, mas a menos beneficiários do que em 2020. Ano passado, receberam o benefício 67 milhões de pessoas e, este ano, a ideia é diminuir para 40 milhões de pessoas.