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"A gente corria risco de acelerar um colapso", disse Paulo Câmara sobre medidas contra Covid-19

O gestor estadual explicou o que levou o governo estadual a adotar medidas mais restritivas no combate à doença.

NE10 Interior
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Publicado em 05/03/2021 às 16:09
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FOTO: Reprodução/NE10 Interior

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), detalhou em entrevista à TV Jornal nesta sexta-feira (5) o que levou o governo estadual a adotar medidas mais restritivas no combate à Covid-19. O gestor estadual explicou que os decretos tem como objetivo evitar o "colapso" no sistema de saúde e falou sobre vacinação, aglomeração nos ônibus, aulas presenciais na rede pública de ensino e demais temas ligados ao período pandêmico.

"Nas últimas duas semanas, o quadro se agravou. Na última sexta-feira (26), tínhamos 91% de leitos de UTI ocupados, abrimos 52 leitos essa semana e esse número foi para 94%. Estamos numa situação crítica, alguns hospitais estão trabalhando 100%, ou seja, não tem vaga de leito de UTI, e o cenário se repete, com a mesma intensidade, na rede privada", explicou o governador.

Desde a última quarta-feira (3), estão suspensas nos 184 municípios do Estado as atividades não essenciais entre 20h e 5h, de segunda a sexta-feira. Durante os finais de semana, essas atividades não estão autorizadas a funcionar em nenhum horário. Nos fins de semana também devem fechar clubes sociais, praias e parques.

"Há uma avaliação criteriosa cientifica de que a pandemia está em ritmo de aceleração no nosso Estado e ensejou que continuássemos o trabalho de reabertura de leitos e, também, focássemos em ampliar as restrições. Sem essas restrições, a gente corria risco de acelerar um colapso, que é o pior dos mundos", disse Paulo Câmara.

Confira a entrevista