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Deputado relator da PEC Emergencial diz que nada pode atrasar auxílio

Daniel Freitas (PSL-SC) defendeu a aprovação do texto original da proposta que será votado, em segundo turno, nesta quarta (10).

NE10 Interior
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Publicado em 10/03/2021 às 14:45
Reprodução/Agência Câmara dos Deputados
FOTO: Reprodução/Agência Câmara dos Deputados

O relator da PEC Emergencial na Câmara, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), defendeu a aprovação do texto original da proposta porque, segundo ele, “nada pode atrasar o que há de mais importante na PEC, que é a entrega do auxílio emergencial aos brasileiros”.

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O deputado disse esperar que a PEC seja aprovada na votação desta quarta-feira (10), em segundo turno. Na primeira etapa da Câmara, concluída nesta madrugada, o texto foi aprovado por 341 votos favoráveis e 121 contrários.

Em entrevista à GloboNews nesta manhã, Daniel Freitas disse que é natural que tanto parlamentares quanto o presidente da República não fiquem confortáveis em falar de congelamentos de salários e progressões do funcionários públicos, "mas todos entendemos que esse é o momento de não olharmos para categorias específicas e darmos, através da aprovação dessa PEC, o recado de que o País precisa".

Na votação do primeiro turno da PEC, o relator manteve o texto do Senado, com todas as categorias de servidores sob alcance das medidas de contenção de gastos, como congelamento de salários de servidores, quando houver elevado comprometimento das finanças de União, estados e municípios.

O texto foi mantido, mesmo após pressão do presidente Jair Bolsonaro para tentar atender a demandas de policiais e outros profissionais de segurança pública, que integram a base de apoio do presidente. De acordo com o relator, após reunião que contou com a presença do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), "explicamos ao presidente que as discussões não encerram na PEC Emergencial, ela é a porta de entrada para outras medidas importantes".

O deputado disse que o Congresso Nacional demostra estar propício a aceitar reformas, e que temas como o congelamento de salários, reajustes e progressões, ainda podem ser tratados na reforma administrativa. Sobre a votação do segundo turno da proposta, que tramita nesta quarta na Câmara, Freitas afirmou: “O que depender aqui da Câmara dos Deputados e do Poder Executivo tudo vai acontecer o mais rápido possível.”