Na manhã desta quinta-feira (8), a mãe e o padrasto do menino Henry Borel foram presos sob suspeita da morte do menino, que tinha quatro anos de idade. De acordo com as investigações da polícia, Monique Medeiros, mãe do garoto, passou a tarde em um salão de beleza no dia seguinte ao sepultamento do filho.
A polícia apurou que Monique gastou R$ 240 pelos serviços de beleza em um salão localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, de acordo com as informações levantadas pelo G1. Ao menos três profissionais cuidaram dos pés, mãos e cabelos da suspeita.
Prisão dos responsáveis
De acordo com os investigadores, a criança morreu em 8 de março, vítima de assassinato com emprego de tortura e sem chance de defesa. Padrasto e mãe de Henry foram presos sob acusação de atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas para combinar versões.
Durante as investigações do caso, a polícia chegou a afirmar que descobriu que, antes do fim de semana da morte de Henry no dia 8 de março, o vereador Dr. Jairinho já agredia o menino com chutes, rasteiras e golpes na cabeça. Policiais afirmaram que a mãe, Monique, já sabia das agressões desde, pelo menos, fevereiro.
Desde o dia da morte da criança, a polícia ouviu pelo menos 18 testemunhas e reuniu provas técnicas que descartaram a hipótese de acidente. O resultado da necropsia, feita pelo Instituto Médico-Legal (IML), diz que a causa da morte de Henry foi “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente [violenta]”.