Em novo depoimento prestado na última quarta-feira (14), a empregada doméstica de Monique Medeiros e Dr. Jairinho, Leila Rosângela de Souza, disse à polícia que a mãe do menino Henry Borel medicava a criança com remédios de ansiedade. A funcionária admitiu ter visto o menino mancando no dia 12 de fevereiro, quando teria sido torturado pelo padrasto.
Leila disse aos policiais que Monique medicava o menino três vezes por dia e dava também um xarope de maracujá. A mãe de Henry justificava dizendo que a criança tinha dificuldades para dormir e passava muito tempo acordado.
Caso Henry
Outra funcionária do casal, a babá de Henry, Thayná Ferreira, detalhou o que ocorreu na tarde do dia 12 de fevereiro, quando o menino teria sofrido maus-tratos e aparece em vídeo mancando.
De acordo com a babá, naquele dia o menino teria passado por uma sessão de tortura, de acordo com o que a babá relatou para a mãe, Monique Medeiros, por meio do WhatsApp. A conversa das duas foi recuperada graças a um software israelense.
A 16ª DP (Barra da Tijuca) alega que ex-vereador Dr. Jairinho é o assassino de Henry e que Monique, a mãe do garoto, foi conivente. Antes de ser agredido, o menino teria abraçado o padrasto. Quando Jairinho saiu do apartamento, Henry teria contado à mãe sobre as agressões por chamada de vídeo e o homem gritou para a criança na frente da babá.