O assassinato da menina Beatriz Mota, de 7 anos, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, continua sem solução e impune após mais de cinco anos. A força-tarefa de promotores de Justiça, que foi criado para ajudar o caso em 2016, não existe mais. De acordo com o Ministério Público do estado, apenas um promotor acompanha as investigações do caso.
A menina foi morta com 42 facadas no dia 10 de dezembro de 2015, dentro de uma sala desativada no colégio particular em que estudava. A festa de formatura da irmã mais velha da criança era realizada na instituição de ensino e havia várias pessoas no colégio. Em um dado momento, a menina afastou-se dos pais para beber água e não voltou mais. O corpo foi encontrado cerca de 30 minutos depois.
Quatro delegados já presidiram o inquérito. Os delegados Isabella Cabral Fonseca Pessoa e João Leonardo Freire investigam o caso Beatriz desde março de 2020.
"O referido inquérito policial está sob segredo de Justiça e ainda se encontra em aberto. O caso vem sendo acompanhado atualmente pelo 7 º Promotor de Justiça Criminal de Petrolina, Érico de Oliveira Santos, que aguarda, ainda, o resultado da conclusão da investigação", diz nota do MPPE.
Em nota, a Polícia Civil informou que formou uma força-tarefa de delegados: "No último mês de abril, três integrantes da Força-tarefa estiveram reunidos com a mãe e o pai da vítima. O trâmite do Inquérito Policial segue sob segredo de justiça, razão pela qual não está autorizada a divulgação do trabalho que vem sendo executado."
Pedido dos pais
Os pais da menina Beatriz pedem que a Secretaria de Defesa Social (SDS) autorize a cooperação de uma instituição norte-americana, a Criminal Investigations Training Group. Porém, eles não obtiveram resposta até o momento.
*Com informações do JC