Na última terça-feira (8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo pretende pagar o auxílio emergencial por mais "dois ou três meses" aos brasileiros. O benefício, que é pago para auxiliar os mais vulneráveis diante da pandemia da Covid-19, deve ser estendido para além das quatro parcelas pensadas para 2021 com o objetivo de ganhar tempo para o avanço da vacinação contra o vírus.
"Possivelmente vamos estender agora o auxílio emergencial, mais dois ou três meses, porque a pandemia está aí", afirmou Guedes durante uma participação remota em um evento promovido pela Frente Parlamentar do Setor de Serviços. "Os governadores estão dizendo que em dois ou três meses a população brasileira adulta vai estar toda vacinada, então nós vamos renovar por dois ou três meses", afirmou.
A pretensão do governo é de estender os pagamentos até, pelo menos, o mês de setembro deste ano. A medida será custeada por um crédito extraordinário de R$ 12 bilhões a ser enviado ao Congresso e outros R$ 7 bilhões que já estão disponíveis no orçamento autorizado para o programa.
Novo Bolsa família
Ainda para este ano, o governo promete implementar um novo Bolsa Família. "Logo depois [dos pagamentos do auxílio], entra, então, o Bolsa Família, o novo Bolsa Família, já reforçado. Então eu diria que o Brasil está encontrando seu caminho", defendeu Guedes.
*Com informações do UOL