Uma pesquisa realizada pela Quaest, entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro, aponta que maioria dos eleitores aptos a votar no pleito de 2022 acredita que o presidente Jair Bolsonaro é muito ou totalmente responsável pela crise econômica que afeta o Brasil. Os eleitores afirmaram ainda que acreditam que a situação do país piorou no último ano e que o país não vai conseguir controlar a inflação nos próximos meses.
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Do total de entrevistados, 54% creem que Bolsonaro é totalmente ou muito responsável pela atual situação da economia, 25% afirmam que ele é pouco responsável e 17%, nada responsável. Para 69% dos brasileiros, a economia piorou no último ano. Outros 14% acreditam que ela melhorou e 15% são os que avaliam que tudo ficou do mesmo jeito.
O único indicador positivo para o governo Bolsonaro, de acordo com a Quaest, é que 58% dos entrevistados acreditam que o país conseguirá gerar novos empregos nos próximos meses, frente a 56% em agosto.
Corrupção e economia
A pesquisa também perguntou aos entrevistados quem seria o melhor candidato para combater a corrupção e controlar a economia. Como resultado, a pesquisa apontou que o ex-presidente Lula teria 45% dos votos no primeiro turno, enquanto Bolsonaro teria 26%.
Em um possível segundo turno, Lula ganharia com 53% dos votos e Bolsonaro ficaria com 29%. Trocando Bolsonaro pelo ex-governador Ciro Gomes e pelo ex-ministro Sergio Moro, o placar seria de 49% a 26% e 52% a 26%, respectivamente, também a favor do ex-presidente.
Quando questionados sobre o melhor candidato à Presidência da República para controlar a economia, 44% afirmaram que votariam em Lula, 18% em Bolsonaro, 6% em Ciro e 4% em Sergio Moro.
Lula também aparece à frente nos outros temas consultados (saúde, pandemia e vacina; criminalidade e segurança; acabar com brigas políticas; combater a corrupção). Nesse último item, ele aponta 28%, frente a 24% de Bolsonaro, 5% de Ciro, Doria e Datena, com 2%, Trajano e Leite, com 1%. Não sabem ou não responderam, 19%.
*Com informações do UOL
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