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Jovem de 27 anos que bebia 5 litros de energético infarta em casa

Allan da Costa Silva acordou com dores no peito e no braço, e precisou ser hospitalizado

Gabriela Luna
Gabriela Luna
Publicado em 11/01/2022 às 10:28
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Foto: Arquivo Pessoal
Analista chegava a tomar de 6 a 7 copos de 700 ml de energético por dia. - FOTO: Foto: Arquivo Pessoal

O analista financeiro Allan da Costa Silva, de 27 anos, sofreu um infarto do miocárdio após ter consumido até 5 litros de energético no fim de semana, associado a bebidas alcoólicas. O jovem acordou com dores no peito e no braço na manhã de 28 de dezembro, e precisou ser hospitalizado.

Após passar mal em casa, Silva foi levado para a emergência de um hospital em São Paulo. Depois de realizar três eletrocardiogramas, os médicos chegaram ao diagnóstico de infarto do miocárdio.

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"Foi quando me transferiram para um hospital em Guarulhos. Fui direto para a UTI e refiz todos os exames e ainda fiz outros mais específicos. No dia 29, passei por um cateterismo e os médicos ficaram surpresos com a existência de alguns coágulos no meu coração. Eles chamam isso de 'trombose coronária'. O cardiologista chegou a me perguntar se eu consumia cocaína, então eu disse que não, que nunca tinha usado".

Silva decidiu então contar ao médico que fazia uso de energéticos misturados com bebidas alcoólicas aos finais de semana.

"Foi quando o médico descobriu a causa de tudo", afirma Silva. "Ele me disse que os energéticos são o principal vilão, os maiores causadores de coágulos no coração. Me deu uma bronca e fez um alerta para que eu nunca mais os tomasse".

Uso abusivo

Silva lembra que se chocou com a revelação do médico, pois apesar de tomar semanalmente altas doses da bebida há 10 anos, nunca havia passado mal a ponto de ser atendido em um hospital.

O analista revelou ao UOL que chegava a tomar toda sexta, sábado e domingo, de 6 a 7 copos de 700 ml de energético por dia, misturado com uma porcentagem pequena de uísque ou vodca. Num único final de semana, seu consumo pessoal de energético podia chegar a 5 litros.

"A dor que eu senti eu não desejo para ninguém, nem para o meu pior inimigo", diz Silva.

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