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Brasileira é presa com 15,5 quilos de cocaína na Tailândia; país pune crime com pena de morte

Na Tailândia, a pena de morte pode ser uma punição para crime de tráfico de drogas

Bruna Oliveira
Bruna Oliveira
Publicado em 21/02/2022 às 18:45 | Atualizado em 21/02/2022 às 19:31
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Reprodução/ Internet
Brasileira é presa com 15,5 quilos de cocaína na Tailândia e família teme pena de morte - FOTO: Reprodução/ Internet

Uma brasileira de 21 anos foi presa na Tailândia na última semana por tráfico de drogas. A mulher, identificada como Mary Hellen Coelho Silva, estava acompanhada de mais dois homens, também brasileiros, quando o trio foi autuado no aeroporto de Bangkok, capital do país. Eles portavam 15,5 quilos de cocaína.

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A brasileira vive em Pouso Alegre, em Minas Gerais, com a mãe e os irmãos. A família teme que a jovem seja punida com pena de morte, já que na Tailândia essa pode ser uma punição para o crime.

“Nosso objetivo é que ela não pegue a prisão perpétua ou pena de morte”, afirmou Mariana Coelho, irmã mais velha da brasileira, em entrevista ao G1.

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Como a família ficou sabendo da prisão

A família de Mary recebeu a notícia da prisão da brasileira por meio de um áudio enviado pela própria jovem para a irmã.

“Ela me mandou um áudio desesperada falando que tinha sido presa na Tailândia. Pediu para eu ajudar ela de alguma forma, entrar em contato com a embaixada brasileira. Só que eu não tinha noção da dimensão daquilo, não sabia da gravidade. Para mim, ela estava viajando para Curitiba atrás de algum namorado, estas coisas que os jovens fazem”, contou.

Segundo Mariana, a família não tinha ciência do envolvimento da brasileira com tráfico de drogas, pois a jovem possuía um trabalho formal.  

"Ela trabalhava com carteira assinada em uma churrascaria da cidade. Ela tinha o serviço dela, tudo certinho. A gente não sabe o que levou ela a fazer isso. A gente ficou em estado de choque, estamos desesperados”, contou.

Falta de notícias sobre a brasileira

Desde a prisão, a família não tem mais informações sobre Mary. O Itamaraty informou aos parentes que já está ciente do caso, porém não podem contratar um advogado.

"Eu não sei na verdade como eles podem ajudar. Acho que ninguém tem direito de tirar a vida de ninguém. Pagar com a vida é muito forte, ne?”, afirmou Mariana.

Em enviada ao G1, o Itamaraty informou que, por meio da embaixada de Bangkok, acompanha a situação e presta toda assistência aos brasileiros.


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