Na madrugada desta quinta-feira (24), a Rússia invadiu a Ucrânia. De acordo com a CNN, moradores escutaram diversas explosões na capital Kiev e nas outras cidades. A Ucrânia informou que pelo menos 50 pessoas morreram.
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O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia” e anunciou uma operação militar no país.
Para entender melhor o conflito, é necessário observar alguns acontecimentos que envolveram os dois países anos atrás. A disputa começou de maneira oficial em 2014, após uma invasão russa à península da Crimeia.
Qual o motivo da guerra na Ucrânia?
Após a União Soviética ser dissolvida, a Ucrânia tornou-se independente em 1991 e quis ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Essa organização é formada por atualmente por 30 países e tem como objetivo garantir a segurança dos países-membros.
A Rússia foi perdendo a cada dia o domínio na região, enquanto a Otan ganhava mais força. No ano de 2008, as autoridades da Otan manifestaram o desejo da entrada da Ucrânia na organização, mas Vladimir Putin considerou uma ameaça existencial à Rússia.
Desde então, o presidente russo passou a afirmar que Ucrânia faz parte da Rússia. Uma parte das pessoas que moram no leste da Ucrânia, região mais próximo à Rússia, concorda com esse pensamento. Já os moradores do oeste do país, mais próximos à Europa Central, desejam separação total.
Em 2014, Moscou ocupou a península da Crimeia. Após protestos, o presidente ucraniano aliado de Moscou, Viktor Yanukovych, foi derrubado. A Rússia invadiu a região.
Um tratado de cessar-fogo foi assinado no ano de 2015, mas as linhas de frente dos país continuaram prontas para a guerra. No final de 2021, Putin fez exigências à Otan e isso tornou a situação instável e favoreceu o aumento da tensão entre os dois países.
*Com informações da CNN, Band, Mundo Educação UOL e Yahoo! Notícias.
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