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Qual o motivo da guerra na Ucrânia? Entenda conflito entre o país e a Rússia

Operação militar está sendo realizada na Ucrânia nesta quinta (24)

Marilia Pessoa Marilia Pessoa
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Marilia Pessoa
Publicado em 24/02/2022 às 10:17 | Atualizado em 24/02/2022 às 13:51
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DANIEL LEAL / AFP
TANQUES DE GUERRA Presidente russo justificou a violenta ação militar para proteger os separatistas no leste e prometeu retaliação a quem tentar interferir - FOTO: DANIEL LEAL / AFP

Na madrugada desta quinta-feira (24), a Rússia invadiu a Ucrânia. De acordo com a CNN, moradores escutaram diversas explosões na capital Kiev e nas outras cidades. A Ucrânia informou que pelo menos 50 pessoas morreram.

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O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia” e anunciou uma operação militar no país.

 

Para entender melhor o conflito, é necessário observar alguns acontecimentos que envolveram os dois países anos atrás. A disputa começou de maneira oficial em 2014, após uma invasão russa à península da Crimeia.

ARIS MESSINIS/AFP
Explosões na Ucrânia já deixaram mortos e feridos logo após invasão russa - ARIS MESSINIS/AFP

Qual o motivo da guerra na Ucrânia?

 

Após a União Soviética ser dissolvida, a Ucrânia tornou-se independente em 1991 e quis ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Essa organização é formada por atualmente por 30 países e tem como objetivo garantir a segurança dos países-membros.

A Rússia foi perdendo a cada dia o domínio na região, enquanto a Otan ganhava mais força. No ano de 2008, as autoridades da Otan manifestaram o desejo da entrada da Ucrânia na organização, mas Vladimir Putin considerou uma ameaça existencial à Rússia.

Desde então, o presidente russo passou a afirmar que Ucrânia faz parte da Rússia. Uma parte das pessoas que moram no leste da Ucrânia, região mais próximo à Rússia, concorda com esse pensamento. Já os moradores do oeste do país, mais próximos à Europa Central, desejam separação total.

Em 2014, Moscou ocupou a península da Crimeia. Após protestos, o presidente ucraniano aliado de Moscou, Viktor Yanukovych, foi derrubado. A Rússia invadiu a região.

Um tratado de cessar-fogo foi assinado no ano de 2015, mas as linhas de frente dos país continuaram prontas para a guerra. No final de 2021, Putin fez exigências à Otan e isso tornou a situação instável e favoreceu o aumento da tensão entre os dois países.

*Com informações da CNN, Band, Mundo Educação UOL e Yahoo! Notícias.

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