O quinto dia de guerra entre a Rússia e a Ucrânia começou com explosões, possivelmente provocadas pelas tropas da Rússia, em Kiev, capital da Ucrânia, e Kharkiv, segunda maior cidade do país.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, avisou, em conversa com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, que as próximas 24 horas serão "cruciais" para o país.
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Segundo informações das Forças Armadas da Ucrânia, a Rússia reduziu o ritmo da ofensiva, mas ainda tenta tomar algumas cidades do país. O governo ucraniano acusa a as tropas russas de um ataque aéreo. Autoridades militares ucranianas também afirmam que foram atingidos aeródromos militares e civis, pontos de controle militar, instalações de defesa aérea e assentamentos. Edifícios residenciais nas cidades de Zhytomyr e Chernigov também teriam sido atingidos.
A Rússia nega que mira seus ataques em regiões ocupadas por civis e afirma que os alvos são apenas infraestruturas militares.
Confira o que se sabe até agora sobre a situação envolvendo Rússia e Ucrânia:
- A Ucrânia diz que Rússia diminuiu o ritmo da invasão ao território ucraniano, mas ainda tenta assumir o controle de algumas regiões.
- Exército russo diz que cidadãos podem sair 'livremente' de Kiev e acusa Ucrânia de usar civis como 'escudo humano'.
- De acordo com o Conselho de Direitos Humanos da ONU, a guerra com a Rússia já deixou 102 civis mortos e 422 mil refugiados na Ucrânia. Os feridos já são mais de 300.
- A imprensa local da Ucrânia diz que mais de 400 mercenários russos chegaram ao país e estão operando em Kiev com o intuito de assassinar o presidente Volodymyr Zelensky.
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