'Canibais de Garanhuns': saiba como está o trio atualmente, mais de 10 anos após o caso
Criminosos assassinavam e esquartejavam mulheres, e confessaram à polícia a prática de canibalismo
O chocante caso de canibalismo descoberto em 2012, no município de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, recentemente completou dez anos.
Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva ficaram conhecidos mundialmente como os Canibais de Garanhuns.
A coluna Ronda JC, por Raphael Guerra, falou sobre como o trio confessou os crimes e acabou preso em flagrante. Na delegacia, Isabel confessou que eles faziam empadas com os restos mortais das vítimas. Segundo ela, os salgados eram vendidos pelas ruas de Garanhuns.
Eles chegaram a falar em até oito vítimas assassinadas e esquartejadas. Depois de meses de investigações, a polícia só conseguiu confirmar três assassinatos praticados pelo trio, que nunca mais foi solto.
Como estão os 'Canibais de Garanhuns' atualmente?
Os Canibais de Garanhuns foram condenados por todos os crimes, e, de acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), continuam cumprindo as penas em regime fechado.
Isabel e Bruna estão na Colônia Penal Feminina de Buíque. Já Jorge Beltrão está na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá. Ainda segundo a Seres, "todos com bom comportamento" nas unidades prisionais.
No ano de 2019, as penas de prisão foram aumentadas pelos desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
A mudança nas penas foi referente à condenação pelo assassinato, ocultação e vilipêndio do cadáver de Jéssica Camila da Silva Pereira. Jorge recebeu 27 anos de prisão e um ano e meio de detenção. Isabel e Bruna passaram para 24 anos de prisão e um de detenção.
Mas, em dezembro do ano passado, o recurso da defesa foi aceito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reduziu novamente as penas dos Canibais de Garanhuns, graças à exclusão de algumas qualificadoras.
Jorge passou para 18 anos e quatro meses de prisão e um ano de detenção. As duas mulheres ficaram com 17 anos e 8 meses de reclusão e um ano de detenção.
Pelas mortes de Alexandra Falcão e Giselly Helena, Jorge e Bruna foram condenados a 71 anos de prisão, já Isabel a 68 anos.