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Pastor Silas Malafaia terá que pagar alto valor ao youtuber Felipe Neto; Veja o valor e saiba o motivo

A quantia foi um acordo entre as partes e o Ministério Público do Rio de Janeiro

Gabriela Luna
Gabriela Luna
Publicado em 27/06/2022 às 10:16
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Felipe Neto alfineta Silas Malafaia. Foto: Reprodução/Instagram/Internet
Felipe Neto alfineta Silas Malafaia. Foto: Reprodução/Instagram/Internet

O líder religioso Silas Malafaia terá que pagar cerca de R$ 24 mil ao youtuber Felipe Neto. Segundo informações do portal Poder 360, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo terá de pagar o equivalente a 20 salários mínimo por ter difamado o youtuber nas redes sociais.

A quantia foi um acordo entre as partes e o Ministério Público do Rio de Janeiro. Ainda de acordo com informações, o valor será doado a uma instituição de caridade.

O youtuber moveu duas ações contra o pastor. A 1ª é de 2019, quando Malafaia chamou Neto de “bandido”, “canalha” e que queria “distribuir revista com cenas libidinosas”, em referência aos 10.000 exemplares de livros voltados ao público LGBTQI, que foram censurados pelo então prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella.

Em 2020, Felipe Neto moveu outra ação contra Malafaia, quando o pastor o chamou de “lixo”, “produtor de fake news” e que “pervertia crianças através de seus vídeos”.

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ACORDO FELIPE NETO E MALAFAIA

Malafaia disse que aceitou o acordo porque “vale mais um mau acordo do que uma briga na Justiça”.

“O Felipe Neto quis indicar uma entidade de ajuda ao movimento gay, mas isso eu não aceitei. Eu sabia que era o que ele queria e não ia dar isso para ele. Ele queria me desmoralizar e isso eu não aceitaria. Aí o promotor escolheu uma entidade que ajuda as pessoas e que não tem nada a ver com o movimento gay. Essa eu falei que aceitava ajudar. Foi isso”, disse o pastor ao site.

O dinheiro será destinado à Associação Solidários Amigos de Betânia, focada em acolher homens de 18 a 59 anos em situação de risco nas ruas.

Em seu perfil no Twitter, Felipe Neto comentou o acordo. Disse que o pastor fez o acordo para “não ser denunciado” e escreveu que o valor é “muito pouco”.

Ele também anunciou que entrará com outra ação na Justiça e pedirá que a indenização vá para instituições que ajudem pessoas LGBTQIA+ em situações de vulnerabilidade.

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