Na manhã desta terça-feira (16), a Petrobras anunciou o fim da paridade de preços do petróleo - a chamada Paridade de Preço Internacional (PPI) - com o dólar e o mercado internacional.
Com a mudança, o mercado local passa a ter participação em uma nova política de preços da Petrobras.
Isso porque, desde o governo de Michel Temer em 2016, uma regra passou a alterar o valor dos combustíveis apenas de acordo com as oscilações do mercado externo.
Consequentemente, o fim do PPI atinge o preço dos combustíveis, como gasolina e diesel. No entanto, não é possível afirmar ainda se haverá um aumento ou redução do preço da gasolina, por exemplo.
Desde a última sexta-feira (12), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já havia anunciado um futuro reajustes nos combustíveis e uma nova política de preços - em substituição à PPI.
"O critério (dos preços) vai ser de estabilidade versus volatilidade Não precisamos voltar ao tempo em que não houve nenhum reajuste, como em 2006 e 2007, mas também não precisamos voltar à maratona de 118 reajustes no ano em um único combustível somente em 2017, o que levou à greve dos caminhoneiros”, contou Prates.
O comunicado oficial da Petrobras, publicado nesta terça (16), informa, por sua vez, que os reajustes serão feitos sem periodicidade definida.
A nota citada acima não apresenta qual será o peso de cada fator no novo cálculo do preço dos combustíveis e nem como será realizado o reajuste.
Anteriomente, o PPI era calculado seguindo o valor do petróleo no mercado global e os custos logísticos, como fretamento de navios, taxas portuárias e o transporte interno das mercadorias.
Agora, a nova "estratégia comercial" é baseada em duas referências de mercado: o custo alternativo do cliente e o valor marginal para a petroleira.
Resumidamente, o custo alternativo do cliente contempla "as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos", como diz o comunicado da Petrobras.
Por outro lado, o "valor marginal" é "baseado no custo de oportunidade dadas as diversas alternativas para a companhia dentre elas, produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino".
Segundo Prates, a Petrobras continuará servindo como referência internacional dos preços do petróleo e derivados.
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