Lula condena "a violação da integridade territorial da Ucrânia" em discurso no Japão

Lula estava diante de Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano.
Gustavo Henrique
Publicado em 21/05/2023 às 10:30
Sessão do G7 em Hiroshima, no Japão, com participação de Lula Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert


Na manhã deste domingo (21/05), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenou "a violação da integridade territorial da Ucrânia”.

Lula estava diante de Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano.

O discurso aconteceu na cidade de Hiroshima, no Japão, durante Sessão 8 da Cúpula G7.

No encontro, Lula estava sentado ao lado do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

Zelensky se encontrava acomodado em frente a Lula e entre o indiano Narenda Modi e o sul-coreano Yoon Suk-yeol.

“Hoje, o risco de uma guerra nuclear está no nível mais alto desde o auge da Guerra Fria”, declarou Lula.

Por isso, o presidente do Brasil repudiou “veementemente o uso da força como meio de resolver disputas”.

BRASIL E ÍNDIA 

Brasil e Índia não são “países neutros” na guerra entre Rússia e Ucrânia, mas sim países interessados na manutenção da paz no mundo.

A declaração é do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e foi feita durante encontro bilateral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Japão, durante o encontro do G7.

Modi falou ainda sobre o interesse em trabalhar com o Brasil em busca de uma solução pacífica para o conflito. Após o encontro, Lula twittou: “estamos do lado da paz”.

O comércio entre os dois países também foi assunto da reunião. “Países da maior relevância para o desenho de uma nova geopolítica global”, afirmou Lula.

As relações diplomáticas Brasil-Índia começaram em 1948. A Índia é o quinto maior parceiro comercial do Brasil.

Em 2021, o comércio entre os dois países chegou ao maior resultado da história: US$ 15,1 bilhões. Nesse mesmo ano, o Brasil exportou mais de US$ 6 bilhões para a Índia e importou US$ 8,8 bilhões em produtos indianos.

Lula participa como convidado da reunião do G7, grupo que reúne as principais economias do mundo: Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Itália, Reino Unido e Canadá. Como último evento, está prevista uma entrevista coletiva, às 20h (horário de Brasília). Em seguida, Lula retorna ao Brasil.

Com informações da Agência Brasil e Metrópoles

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