São João

SÃO JOÃO: Como proteger ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO dos FOGOS DE ARTIFÍCIO? Especialista explica

Pets costumam ficar assustados com barulho dos fogos na época do São João

Marilia Pessoa
Marilia Pessoa
Publicado em 25/06/2023 às 8:28
Notícia
Reprodução/NE10 Interior
Durante grandes queimas de fogos, é comum que os cachorros fiquem assustados. - FOTO: Reprodução/NE10 Interior

Na época dos festejos de São João, é muito comum a queima de fogos de artifício. Apesar da tradição, muitos animais de estimação, bebês, idosos e pessoas com Transtorno de Espectro Autista (TEA), podem ser prejudicados pelo barulho.

É cientificamente comprovado que o barulho dos fogos de artifício afeta negativamente os animais, já que o som forte e repentino pode causar estresse, medo e ansiedade.

Portanto, é importante conhecer algumas recomendações para proteger seu animal de estimação dos fogos.

POR QUE O SOM DOS FOGOS DE ARTIFÍCIO É PREJUDICIAL AOS ANIMAIS?

Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), os animais de estimação têm uma capacidade auditiva maior que a dos humanos.

Os cachorros, por exemplo, podem ficar estressados com barulhos acima de 60 decibéis. Por isso, muitas pessoas percebem que eles ficam mais ansiosos e assustados durante os fogos no São João ou Revéillon.

COMO PROTEGER ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO DOS FOGOS DE ARTIFÍCIO?

A professora do curso de Medicina Veterinária do UniFavip Wyden, Jéssica Bandeira, recomenda que os tutores criem um ambiente seguro e confortável para os pets.

“Os animais, principalmente os cães e os gatos, não são acostumados aos barulhos dos fogos de artifício. Alguns, chegam a se machucar e fugir de casa, por isso, os tutores devem fazer companhia no momento da queima de fogos e garantir que o espaço não apresenta riscos ao animal”, explica.

A professora do curso de Medicina Veterinária do UniFavip Wyden orienta que, se o animal tiver alguma reação diferente, o tutor deve consultar um veterinário.

“Se durante a queima de fogos de artifício o animal apresentar comportamentos atípicos como, por exemplo, convulsões, o indicado é levá-lo imediatamente a um veterinário. O profissional vai realizar exames, identificar exatamente qual é o problema do bichinho e acalmá-lo", recomenda.

"Em alguns casos, os veterinários recomendam o uso de calmantes, enquanto em outras eles apenas ensinam estratégias para tranquilizar o pet. Então, para saber a melhor forma de ajudar o animal e mantê-lo protegido, é crucial que o tutor consulte um especialista”, conclui ela.

 

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