Na época dos festejos de São João, é muito comum a queima de fogos de artifício. Apesar da tradição, muitos animais de estimação, bebês, idosos e pessoas com Transtorno de Espectro Autista (TEA), podem ser prejudicados pelo barulho.
É cientificamente comprovado que o barulho dos fogos de artifício afeta negativamente os animais, já que o som forte e repentino pode causar estresse, medo e ansiedade.
Portanto, é importante conhecer algumas recomendações para proteger seu animal de estimação dos fogos.
POR QUE O SOM DOS FOGOS DE ARTIFÍCIO É PREJUDICIAL AOS ANIMAIS?
Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), os animais de estimação têm uma capacidade auditiva maior que a dos humanos.
Os cachorros, por exemplo, podem ficar estressados com barulhos acima de 60 decibéis. Por isso, muitas pessoas percebem que eles ficam mais ansiosos e assustados durante os fogos no São João ou Revéillon.
COMO PROTEGER ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO DOS FOGOS DE ARTIFÍCIO?
A professora do curso de Medicina Veterinária do UniFavip Wyden, Jéssica Bandeira, recomenda que os tutores criem um ambiente seguro e confortável para os pets.
“Os animais, principalmente os cães e os gatos, não são acostumados aos barulhos dos fogos de artifício. Alguns, chegam a se machucar e fugir de casa, por isso, os tutores devem fazer companhia no momento da queima de fogos e garantir que o espaço não apresenta riscos ao animal”, explica.
A professora do curso de Medicina Veterinária do UniFavip Wyden orienta que, se o animal tiver alguma reação diferente, o tutor deve consultar um veterinário.
“Se durante a queima de fogos de artifício o animal apresentar comportamentos atípicos como, por exemplo, convulsões, o indicado é levá-lo imediatamente a um veterinário. O profissional vai realizar exames, identificar exatamente qual é o problema do bichinho e acalmá-lo", recomenda.
"Em alguns casos, os veterinários recomendam o uso de calmantes, enquanto em outras eles apenas ensinam estratégias para tranquilizar o pet. Então, para saber a melhor forma de ajudar o animal e mantê-lo protegido, é crucial que o tutor consulte um especialista”, conclui ela.
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