Nesta quarta-feira (26), a Justiça do Trabalho determinou que durante a greve dos ônibus, 60% da frota na Região Metropolitana do Recife deverá voltar a circular nos horários de pico, e nos demais horários, pelo menos 40% dos ônibus devem estar em operação.
Essa determinação é direcionada ao Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco. Caso haja descumprimento, está prevista uma multa diária de R$ 30 mil.
As informações são de Roberta Soares, da coluna Mobilidade, do JC.
Após examinar o pedido de julgamento do dissídio coletivo apresentado pela Urbana-PE, o TRT-6 chegou a uma decisão. O corregedor do TRT-6, desembargador Fábio Farias, que estava atuando como mediador entre as partes, determinou o retorno das operações da frota de ônibus e metrô.
Uma nova audiência de conciliação foi agendada para esta quinta-feira (27) na sede do Tribunal.
“Esperamos que a decisão do TRT-6 seja atendida pelo Sindicato dos Rodoviários. Caso contrário, além da multa de R$ 30 mil por dia sobre a entidade, os motoristas abrem precedente para que possamos contratar novos trabalhadores”, disse o presidente da Urbana-PE, Fernando Bandeira.
O Sindicato dos Rodoviários ainda não falou sobre a determinação.
Após uma segunda tentativa de negociação entre os rodoviários e empresários de ônibus na terça-feira (25), as conversas não obtiveram sucesso.
Como resultado, os operadores do transporte público optaram por antecipar o pedido de julgamento de dissídio coletivo da categoria junto à Justiça do Trabalho.
“A Urbana-PE reforça ainda que solicitou ao TRT-6 o julgamento do dissídio de greve e que fará todos os esforços necessários para cumprir as determinações legais e para manter o serviço de transporte público por ônibus em operação com segurança e responsabilidade”.
Durante a reunião, a Urbana-PE apresentou uma contraproposta aos rodoviários, propondo um reajuste salarial de 3%, um ticket no valor de R$ 370 e uma gratificação de R$ 150 pela dupla função exercida.
Entretanto, os rodoviários não concordaram com essa oferta e fizeram uma contraproposta para a categoria, requerendo um reajuste de 5%, um ticket no valor de R$ 500 e uma gratificação de R$ 200 pela dupla função, mas não foi aceita pelos empresários.
Os motoristas de ônibus apresentaram diversas demandas durante as negociações, incluindo um aumento real de 10%, além do ajuste pela inflação.
Eles também pleitearam um piso salarial para os setores administrativo e de manutenção, bem como o aumento do vale-refeição para R$ 600 e da cesta básica para R$ 400, entre outras solicitações.
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