CPMI DOS ATOS GOLPISTAS

CPI do 8 de Janeiro aprova reconvocação de Cid e quebra de sigilos de Zambelli e hacker Delgatti

Outros assessores de Bolsonaro também terão sigilos quebrados

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Marcelo Aprígio

Publicado em 24/08/2023 às 11:06 | Atualizado em 24/08/2023 às 11:11
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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1 no Congresso Nacional aprovou, nesta quinta-feira (24), um pacote de requerimentos que afeta diretamente aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Entre os requerimentos aprovados estão a reconvocação do tenente-coronel Mauro Cid para prestar depoimento ao colegiado e a quebra de sigilos bancário e telemático da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e do hacker Walter Delgatti Neto.

Entre os requerimentos aprovados estão:

  • Quebra do sigilo telefônico e telemático da deputada Carla Zambelli (PL-SP);
  • Relatório de Inteligência Financeira (RIF) da deputada Carla Zambelli;
  • Quebra do sigilo telefônico e telemático de Bruno Zambelli, irmão da deputada;
  • Quebra do sigilo telefônico e telemático de Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro;
  • Quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático do hacker Walter Delgatti Neto;
  • Reconvocação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Quebra de sigilo telemático, telefônico, bancário e fiscal de Osmar Crivelatti, assessor de Bolsonaro;
  • Convocação de Osmar Crivelatti;
  • Quebra de sigilo telemático, telefônico, bancário e fiscal de Marcelo Câmara, assessor de Bolsonaro;
  • Pedido ao Exército para que forneça processos, sindicâncias e inquéritos instaurados para investigar militares que deveriam ter protegido o Palácio do Planalto.

CPMI DE 8 DE JANEIRO

Na segunda parte da sessão desta manhã, a comissão ouve o depoimento do sargento do Exército Luís Marcos dos Reis.

O militar era integrante da equipe de Ajudância de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Reis é investigado por movimentações financeiras consideradas atípicas para o tenente-coronel Mauro Cid, também ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. As informações suspeitas constam em relatório de inteligência financeira (RIF) produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

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