Nesta quarta-feira (02/08) o hacker Walter Delgatti Neto - conhecido por ter originado à chamada "Vaza Jato" ao invadir telefones de autoridades envolvidas com a operação Lava Jato, foi preso por meio de operação da Polícia Federal.
A Polícia Federal também está cumprindo mandados de busca e apreensão contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), as buscas foram feitas em endereços ligados à deputada no apartamento e no gabinete.
A operação teve autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Oficialmente, a Polícia Federal revelou que há cinco mandados de busca e apreensão (três no DF, dois no SP) e um mandado de prisão preventiva.
A PF está tentando obter mais informações a respeito da inserção de alvarás de soltura e mandados de prisão falsos no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões.
Os documentos forjados continham um mandado de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
No ofício, também havia inclusive a frase "faz o L", um dos slogans da campanha eleitoral de 2022 do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou a operação em uma rede social.
Em prosseguimento às ações em defesa da Constituição e da ordem jurídica, a Polícia Federal está cumprindo mandados judiciais relativos a invasões ou tentativas de invasões de sistemas informatizados do Poder Judiciário da União, no contexto dos ataques às instituições. — Flávio Dino ???????? (@FlavioDino) August 2, 2023
A operação desta quarta-feira foi batizada de 3FA. De acordo com a PF, o nome faz referência à "autenticação de dois fatores (2FA), método de segurança de gerenciamento de identidade e acesso que exige duas formas de identificação para acessar recursos e dados".
O nome faz referência ao fato de os mandados falsos de prisão e soltura terem sido colocados nos bancos de dados do Judiciário Federal depois da invasão dos sistemas, com o uso de credenciais falsas obtidas de forma ilícita.
Conforme as investigações, após invação ao sistema, o grupo passou a ter acesso remoto aos bancos de dados.
Esse acesso foi interrompido depois da descoberta, e medidas foram tomadas para evitar novas invasões. Ainda conforme a PF, os fatos investigados "configuram, em tese, os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica".
As informações são do Blog da Andreia Sadi no portal g1
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