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Biden fala para Lula sobre afrouxar sanções para Venezuela em busca de transição democrática

Durante reunião, presidente Biden pediu ajuda de Lula para conseguir aproximação com a Venezuela, estadunidense indica possível afrouxamento de sanções contra a Venezuela em tentativa de assegurar transição econômica

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Cynara Maíra

Publicado em 21/09/2023 às 11:22
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Nesta quarta-feira (20), os presidentes Lula (PT) e Joe Biden realizaram um encontro bilateral em Nova York. Um dos tópicos de discussão entre as lideranças mundiais foi a necessidade de uma transição democrática para Venezuela

Durante a conversa com Lula, Biden revelou que os Estados Unidos vem realizando gestos com o objetivo de diminuir as sanções à Venezuela

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No encontro bilateral entre o presidente dos Estados Unidos e o líder do Brasil, Joe Biden solicitou para que Lula o ajudasse a realizar uma aproximação política com a Venezuela. O objetivo é de que ambos os países se unam para efetivar medidas que garantam uma transição democrática da Venezuela a partir das eleições de 2024 no país. 

Segundo informações do Itamaraty, Biden afirmou que os Estados Unidos têm sinalizado uma possibilidade de afrouxar as sanções financeiras à Venezuela. Essa é a primeira vez em anos que os norte-americanos parecem acenar para essa movimentação.

Em um tom mais apaziguador, a nota da Casa Branca sobre o encontro de Biden com Lula ressaltava que ambos os presidentes "observaram a importância da restauração da democracia na Venezuela". 

 

A nota oficial do Governo dos Estados Unidos ainda aponta que o presidente Joe Biden tem um plano para "ações concretas para restaurar a democracia venezuelana, que conduzam a eleições livres e justas" que seriam "respondidas pelo correspondente alívio de sanções por parte dos Estados Unidos". 

A ideia de retirada das sanções internacionais é um posicionamento claro da política externa do Brasil, tanto na Venezuela quanto em outras situações.

Sobre isso, nesta semana, durante o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU, Lula declarou que "sanções unilaterais causam grande prejuízos à população dos países afetados. Além de não alcançarem seus alegados objetivos, dificultam os processos de mediação, prevenção e resolução pacífica de conflitos. 

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