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Trump é considerado responsável por fraude em caso de empresa em Nova York

Juiz decide por responsabilizar Trump por fraude em atividades de sua empresa familiar, certificados de atuação de algumas organizações do ex-presidente dos Estados Unidos já foram cancelados. Entenda o caso

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Cynara Maíra

Publicado em 27/09/2023 às 6:57
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Juiz decide por responsabilizar Trump por fraude em atividades de sua empresa familiar, certificados de atuação de algumas organizações do ex-presidente dos Estados Unidos já foram cancelados. Entenda o caso
Juiz decide por responsabilizar Trump por fraude em atividades de sua empresa familiar, certificados de atuação de algumas organizações do ex-presidente dos Estados Unidos já foram cancelados. Entenda o caso - Jim Bourg

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi considerado responsável por fraude em um caso na Justiça de Nova York. O juiz considerou que Trump e sua empresa familiar tiveram ação fraudulenta na definição do preço de suas propriedades e ativos.

A ação tem um julgamento agendado para o dia 2 de outubro, quando será discutido o processo de indenização que precisará ser paga pelas empresas de Donald Trump. Essa ação poderá prejudicar negociações futuras de Trump em Nova York. 

Juiz considera Trump responsável por fraude em empresa

O juiz Arthur Engoron, do Tribunal Estadual de Nova York, apontou em sua decisão que Trump seria responsável por inflar de maneira fraudulenta as propriedades e ativos de sua empresa.  

Em decorrência de tal apontamento, o juiz definiu o cancelamento de certificados que permitiam a operação em Nova York de algumas empresas de Trump. Também foi ordenado a nomeação de um administrador judicial para gerenciar o processo de dissolução das empresas do ex-presidente estadunidense. 

Segundo a definição de Engoron, Trump, seus filhos Donald Júnior e Eric, a Organização Trump e outros indivíduos inflaram o valor do patrimônio líquido do político em avaliações elaboradas para que as necessidades comerciais fossem atendidas de maneira forçada. 

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O juiz ainda sancionou os advogados dos investigados por apresentarem argumentações "absurdas" e por alimentarem uma postura "ruidosa" por parte de seus clientes. Trump relatou que iria recorrer da decisão e que não houve cometimento de fraude. 

O julgamento de Trump com a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, está agendado para o dia 2 de outubro, o objetivo é que esse momento seja utilizado para definir quais serão as sanções sofridas pelo grupo empresarial e seus envolvidos. 

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