A cachaça, uma bebida destilada de origem brasileira, tem suas raízes em meados do século XVI, quando foi criada por negros escravizados nas fazendas de cana e nos engenhos de açúcar.
Por muitos anos, a cachaça foi considerada uma bebida de baixo status, restrita ao consumo dos escravos e da população de baixa renda.
No século XVII, a corte portuguesa proibiu sua produção e venda, desencadeando a Revolta da Cachaça, liderada pelos produtores brasileiros que se opunham a essa restrição, uma vez que a cachaça havia substituído a bagaceira, uma típica bebida europeia.
Foi apenas em 13 de setembro de 1661 que a rainha Luísa de Gusmão liberou a produção e a comercialização da cachaça no Brasil.
Em 2009, como forma de homenagear essa data, o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) estabeleceu o Dia da Cachaça.
Atualmente, a produção de cachaça no Brasil é regulamentada por lei, conforme estabelecido por um decreto publicado em 2003.
Este decreto define critérios, incluindo a graduação alcoólica da cachaça, que deve estar na faixa de 38 a 48% em volume, obtida por meio da destilação do mosto fermentado de cana-de-açúcar.