Walewska estava em São Paulo para o lançamento de sua biografia e também para apresentar uma linha de chocolates saudáveis. Até o momento, a causa do seu falecimento não foi divulgada, conforme informações disponíveis até a madrugada de hoje (22/09).
Ao podcast Ataque Defesa, Walewska era esperançosa sobre o futuro fora das quadras: "Tenho pelo menos mais 40 anos de vida produtiva. É um mundo inteiro que você tem que pensar quando está dentro da quadra", disse.
WALEWSKA VÔLEI MORREU DE QUÊ?
A ex-jogadora Walewska, que tinha 43 anos, teve sua carreira iniciada no Minas em 1995. Ela deixou uma marca indelével ao conquistar a medalha de ouro olímpica para o Brasil em Pequim, no ano de 2008.
Além desse triunfo, Walewska também foi parte integrante da equipe que conquistou o terceiro lugar na competição realizada em Sydney, Austrália, em 2000. A brasileira decidiu encerrar sua carreira nas quadras em 2022.
Em sua biografia, Walewska compartilhou sua profunda paixão pelo vôlei, escrevendo: "Girei o mundo, quebrei barreiras e obtive muito mais do que campeonatos e medalhas olímpicas: consegui vencer a mim mesma, superar meus medos e aprender com minhas fraquezas... Transformei a vida da minha família e plantei a semente da confiança no trabalho árduo no coração do meu país".
No entanto, como mencionado anteriormente, a causa de sua morte não foi revelada até o momento atual.
CBV LAMENTA
Com tristeza e imenso pesar, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) recebeu a notícia do falecimento da campeã olímpica Walewska na noite desta quinta-feira.
Central de excepcional talento, Walewska defendeu por muitos anos a seleção brasileira feminina. Além da medalha de ouro nos Jogos de Pequim 2008, foi bronze em Sydney 2000, conquistou três títulos do Grand Prix, os Jogos Pan-Americanos de 1999 e a Copa das Campeões de 2013.
"Walewska era uma jogadora especial, sua trajetória no esporte será para sempre lembrada e reverenciada. Neste momento tão difícil, a CBV se solidariza com a família e os amigos desta grande jogadora", diz o presidente da CBV, Radamés LattarI.