Kayky Brito foi liberado da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), está consciente e já está interagindo com seus familiares.
O boletim médico do Hospital Copa D'Or foi compartilhado na manhã desta sexta-feira, 22 de setembro, por Sandra Brito, mãe do ator.
"Meu coração vai explodir. Obrigada Deus, sem a sua presença eu não conseguiria", publicou Sandra Brito.
O comunicado destaca que o ator continua colaborando no processo de reabilitação ortopédica.
A saída de Kayky da UTI acontece 20 dias após o incidente em que foi atropelado na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Durante esse período, ele estava passando por um processo de reabilitação tanto respiratória quanto motora, mesmo enquanto estava na unidade de tratamento intensivo.
Veja o boletim médico emitido pelo hospital sobre o ator Kayky Brito:
ÚLTIMAS NOTÍCIAS DE KAYKY BRITO: ESTADO DE SAÚDE DE KAYKY BRITO
No último boletim médico divulgado na segunda-feira (18) de setembro, o hospital havia reportado que o ator Kayky Brito estava evoluindo clinicamente e realizando procedimentos de fonoaudiologia e fisioterapia.
"O paciente Kayky Fernandes Brito apresenta boa evolução clínica, colaborando com os procedimentos de fonoaudiologia e fisioterapia", informou a nota do hospital assinada pelos médicos Edno Wallace, Ney Pecegueiro e Marcelo London.
O ator, de 34 anos de idade, foi diagnosticado com politraumatismo e traumatismo craniano e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) há mais de 15 dias.
No dia (04/09), submeteu-se a intervenções cirúrgicas para a fixação de fraturas na pelve e no braço direito.
O QUE ACONTECEU COM KAYKY BRITO?
O incidente envolvendo o ator completou 15 dias no último sábado (16/09). Ele foi atropelado por um veículo na madrugada do dia (02/09) na Avenida Lúcio Costa, localizada na orla da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
Kayky, irmão da atriz Sthefany Brito, estava na companhia de amigos em um quiosque e resolveu ir até seu carro, estacionado do outro lado da via.
As imagens das câmeras de segurança mostram que ele foi atingido por um veículo enquanto retornava correndo para o quiosque.
O motorista de aplicativo que conduzia o veículo imediatamente parou, aguardou a chegada das autoridades policiais e a assistência dos bombeiros.
Antes de ser transferido para o Hospital Copa D’Or no sábado passado, Kayky recebeu atendimento inicial no Hospital Municipal Miguel Couto, também localizado na zona sul do Rio.
O caso está sendo acompanhado pela 16ª Delegacia Policial, e o motorista envolvido no atropelamento foi submetido ao teste de alcoolemia, cujo resultado foi negativo.
O QUE É POLITRAUMATISMO?
O politrauma corporal, conhecido também como politraumatismo, é uma lesão grave que afeta pelo menos dois órgãos ou regiões distintas do corpo, sendo causada por forças externas de natureza física, como colisões, ou química, como queimaduras.
Esta definição é fornecida pelo médico ortopedista Alberto Gotfryd, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Os acidentes de trânsito representam a principal origem do politrauma corporal, frequentemente ocasionados pelo excesso de velocidade e pela distração causada pelo uso de dispositivos celulares durante a condução.
Os casos de politraumatismo podem abranger uma variedade de lesões, incluindo danos cerebrais, fraturas ósseas, lesões na coluna vertebral, hemorragias, e outras complicações.
O atendimento às vítimas de acidentes desse tipo envolve uma série de medidas, como a manutenção das vias respiratórias, o cuidado com a estabilidade da coluna cervical, o controle de eventuais hemorragias, além da realização de exames neurológicos para avaliar a capacidade da vítima de comunicar-se.
Também é avaliado o movimento de seus membros superiores e inferiores.
O QUE É POLITRAUMATISMO CRANIANO?
Já o traumatismo craniano, também conhecido como trauma cranioencefálico, é uma lesão que ocorre devido ao impacto na região da cabeça.
Os casos de traumatismo craniano geralmente se manifestam em acidentes ocorridos em casa, no trânsito, durante a prática de esportes e em situações de violência.
*Com informações do g1 e Agência Brasil