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Quem está atacando Israel? Saiba o que houve em Israel neste sábado (7)

Entenda conflito que acontece em Israel

Cadastrado por

Vitória Floro

Publicado em 07/10/2023 às 12:05 | Atualizado em 07/10/2023 às 12:14
Ataque em Israel na manhã deste sábado (7) - AHMAD GHARABLI / AFP

O grupo Hamas reivindicou a responsabilidade pelos ataques recentes em Israel, que resultaram em um alto número de vítimas, incluindo dezenas de mortos e centenas de feridos. O Hamas é a maior organização islâmica atuando nos territórios palestinos e é considerado uma entidade terrorista.

O conflito entre Israel e Palestina é um problema que perdura por décadas, tendo suas raízes na proposta das Nações Unidas em 1947 de criar dois Estados, um judeu e um árabe, na região da Palestina sob mandato britânico.

Israel foi declarado como Estado no ano subsequente. Desde então, uma disputa territorial contínua tem sido um dos principais pontos de tensão no conflito, e o Hamas é uma das partes envolvidas na busca por uma solução para essa questão.

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O que é o Hamas?

O Hamas é amplamente reconhecido como a principal organização islâmica operando nos territórios palestinos. Ele é parte de uma aliança regional que inclui o Irã, a Síria e o grupo islâmico xiita Hezbollah no Líbano, compartilhando uma oposição substancial à política dos Estados Unidos no Oriente Médio e em relação a Israel.

O nome do Hamas em árabe é um acrônimo que se traduz como Movimento de Resistência Islâmica, e sua origem remonta a 1987, coincidindo com o início da primeira intifada palestina, um levante contra a ocupação israelense na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

O grupo é amplamente classificado como uma organização terrorista, não apenas por Israel, mas também por diversas outras nações, incluindo os Estados Unidos, a União Europeia e o Reino Unido.

Uma das razões pelas quais o Hamas é amplamente rotulado como um grupo terrorista é a sua recusa em aceitar as condições propostas pela comunidade internacional para um acordo de paz no conflito israelense-palestino.

Isso inclui a recusa em reconhecer Israel, aceitar os acordos anteriores e renunciar à violência como meio de buscar objetivos políticos. Essas questões complicam ainda mais os esforços para uma solução pacífica e duradoura na região.

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