Foi divulgado nesta terça-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) os dados referentes ao volume de serviços no Brasil no mês de agosto. Os números revelam uma queda de 0,9% em relação a julho.
Esse resultado mensal ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetava um aumento de 0,4%. Essa queda representa a maior retração desde abril de 2023, quando o setor havia sofrido uma redução de 1,7%.
A principal razão para essa contração em comparação com julho foi a queda em quatro das cinco principais atividades do setor, sendo que apenas os serviços profissionais, administrativos e complementares apresentaram um aumento de 1,7%.
No entanto, os dados indicam um crescimento de 0,9% em relação a agosto de 2022. Nessa análise anual, esse é o 30º índice positivo consecutivo.
A partir dos resultados de agosto, o volume de serviços brasileiros desse mês supera em 11,6% o nível registrado em fevereiro de 2020, que é o índice anterior à eclosão da pandemia de covid-19, mas permanece 1,9% abaixo do registrado em dezembro de 2022, que representou a maior alta da série histórica.
No acumulado do ano, os dados de agosto mostram que o setor de serviços teve um aumento de 4,1% em 2023 em comparação com o mesmo período de 2022, e nos últimos 12 meses, o crescimento acumulado é de 5,3%.