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Lula muda estratégia e deve colocar Alckmin em viagens internacionais, 1º ocorre no domingo (14)

Lula muda estratégia em 2024 e direciona Geraldo Alckmin para manter as relações internacionais enquanto o presidente foca na política interna do Brasil.

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Cynara Maíra

Publicado em 09/01/2024 às 10:00
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Diante das críticas dirigidas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devido às frequentes viagens internacionais do presidente, tudo indica que ele delegará a representação na posse presidencial na Guatemala, marcada para este domingo (14), ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB).

A mudança de postura tem o objetivo de assegurar a maior presença de Lula na política interna do Brasil e a busca por maior influência neste ano de eleições municipais. 

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A mudança de estratégia, que envolve a transferência de responsabilidades internacionais para Alckmin, vem sendo adotada desde novembro. Nesse período, o presidente já havia solicitado que o vice participasse da posse do presidente do Equador, Daniel Noboa, sinalizando uma redução em seu próprio fluxo de viagens ao exterior.

Essa abordagem também será aplicada na posse do presidente eleito da Guatemala, Bernardo Arévalo. A intenção por trás dessa nova estratégia do governo Lula é assegurar que o presidente dedique mais tempo ao Brasil em 2023.

Em 20 de dezembro, Lula fez uma retrospectiva de suas ações no primeiro ano de governo e reconheceu ter realizado numerosas viagens internacionais com o propósito de fortalecer laços internacionais. A declaração ocorreu no mesmo dia em que a pesquisa da Genial/Quaest revelou que as viagens ao exterior eram uma das preocupações no governo de Luiz Inácio identificadas pelos eleitores.

Durante o ano passado, o presidente passou cerca de 70 dias fora do Brasil, visitando 24 países, com exceção dos meses de março e outubro de 2023, nos quais não realizou viagens internacionais.

Apesar desse histórico, Lula se comprometeu a concentrar-se mais em deslocamentos pelo país em 2024. Ele já comunicou aos ministros sua intenção de visitar os 26 estados brasileiros nos primeiros seis meses do ano, especialmente para consolidar sua presença e influência nos períodos que antecedem as eleições municipais.

A decisão de Lula de transferir parte das responsabilidades internacionais para Alckmin surge em resposta ao descontentamento expresso pela população em relação ao elevado número de viagens internacionais do presidente. Segundo pesquisa da Paraná Pesquisas, 50,4% dos brasileiros se mostraram contrários ao volume de viagens ao exterior, enquanto 44,1% aprovaram as viagens presidenciais.

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