reajuste salarial

Esther Dweck defende gestão de Lula após críticas sobre falta de reajuste salarial dos servidores

Ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck defende o governo Lula de críticas por falta de reajustes nos salários dos servidores

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Cynara Maíra

Publicado em 17/01/2024 às 12:10
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Durante o programa do Governo Federal "Bom dia, ministra" desta quarta-feira (17), a ministra Esther Dweck, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos se defendeu das críticas referentes à ausência de reajuste nos salários dos servidores federais

A ministra reconheceu a defasagem salarial enfrentada pelos servidores federais, mas salientou a necessidade de uma abordagem cautelosa na modificação dessa situação, baseada nas novas diretrizes do Arcabouço Fiscal.

MINISTRA DE LULA COMENTA DEFASAGEM SALARIAL DOS SERVIDORES FEDERAIS

No decorrer do programa, Esther Dweck abordou a pressão exercida por algumas categorias por um reajuste salarial, explicando que quaisquer mudanças nos salários dos servidores precisam estar em conformidade com o arcabouço fiscal vigente.

Dweck admitiu que os salários dos servidores foram desvalorizados nos últimos anos, atribuindo isso, indiretamente, à ausência de ajustes em gestões anteriores. No entanto, ela indicou que os reajustes estão sendo implementados, mas sempre "dentro dos limites do nosso arcabouço fiscal, dentro de uma responsabilidade fiscal".

A ministra destacou que os servidores do Executivo Federal obtiveram um aumento salarial linear de 9% em 2023, após a devida autorização do Congresso Nacional. Além disso, o auxílio-alimentação registrou um incremento de 43%, passando de R$ 458 para R$ 658 mensais. Nessa revisão, foi observado que alguns servidores não recebiam reajustes desde 2017, enquanto outros estavam sem alterações desde 2019.

Para o ano de 2024, apenas algumas categorias, como a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), conseguiram realizar acordos de reajuste.

A ministra enfatizou que o presidente Lula (PT) mantém um diálogo "democrático, correto, aberto e transparente" com os servidores, conciliando os limites orçamentários com o direito dos servidores de terem ajustes em seus salários.

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