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Com operações sobre a Abin paralela, Augusto Heleno se pronuncia sobre espionagem ilegal

Augusto Heleno se pronuncia após cerco a investigados sobre "Abin paralela". PF analisa suspeitas de espionagem ilegal por parte da agência durante a gestão de Alexandre Ramagem

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Cynara Maíra

Publicado em 29/01/2024 às 12:09
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O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro (PL), general Augusto Heleno, se manifestou sobre as recentes fases da operação Vigilância Aproximada, que investiga suspeitas de espionagem ilegal no que foi chamado de "Abin paralela". Durante a gestão de Jair Bolsonaro, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) estava subordinada ao GSI.

GENERAL HELENO INDICA QUE NÃO HÁ MOTIVOS PARA INTIMÁ-LO EM SUSPEITA DE ESPIONAGEM ILEGAL NA ABIN

Em declaração ao Blog da Andréia Sadi no G1, o general Heleno afirmou que não teve participação nas atividades em que o software israelense First Mile foi utilizado para monitorar ilegalmente autoridades. Ele indicou que não tinha mais informações a declarar sobre o assunto, pois tudo que podia ser dito já foi apresentado em duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs).

A conversa com o ex-chefe do GSI ocorreu após a operação da Polícia Federal na quinta-feira (25), que teve como alvo Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Heleno argumentou que não havia motivo para ser intimado pela PF, pois já havia compartilhado todas as informações relevantes nas CPIs do 8 de janeiro, tanto na Câmara do Distrito Federal quanto no Congresso Nacional.

Apesar dessa declaração, observou-se que Heleno não mencionou a Abin paralela durante suas falas nas comissões. As notas registram apenas que ele indicou nunca ter solicitado algo de cunho político a Alexandre Ramagem e elogiou o então diretor-geral da Abin.

O pronunciamento de Heleno ocorre em meio ao temor de diversos aliados de que a próxima etapa da operação na PF seja enquadrar o ex-chefe do GSI, que seria o nome acima de Ramagem. 

As declarações de Heleno precederam a operação desta segunda-feira (29), na qual um dos alvos foi o filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Foi relatado que a PF apreendeu um computador da Abin em posse de Carlos Bolsonaro.

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