Com o caso de uma suposta fraude que vinculou o presidente Lula (PT) ao Partido Liberal (PL), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) optou por aprimorar o mecanismo de filiações partidárias. A decisão visa complicar a ocorrência de fraudes semelhantes.
DEPOIS DE CASO COM FILIAÇÃO DE LULA, A PARTIR DE FEVEREIRO SISTEMA TERÁ CONFIRMAÇÃO DUPLA EM MUDANÇAS
Por conta da situação com o presidente Lula, revelada pelo Globo, o TSE antecipou para imprensa a implementação de modificações que entrarão em vigor a partir de fevereiro de 2024.
A partir do próximo mês, o sistema de modificações ou inclusões de filiações exigirá uma confirmação em duas etapas, vinculadas ao aplicativo e-Título, já amplamente adotado pelos eleitores. Similar a diversos sistemas atuais, qualquer alteração no cadastro exigirá que o indivíduo confirme a mudança por meio do aplicativo do TSE.
Já que esse ano é de eleições municipais, a alteração do TSE busca garantir maior segurança para os pleitos de 2024 e os anos subsequentes.
OS DESAFIOS PARA O 2º ANO DO TERCEIRO MANDATO DE LULA
VEJA SOBRE CASO DE FILIAÇÃO DE LULA AO FILIAÇÃO
O Globo apresentou na última quinta-feira (11) que houve uma modificação no registro do presidente Lula, em que sua filiação ao PT foi desligada em 15 de julho de 2023 para dar lugar a um vínculo com o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL.
Em relação ao caso, o TSE informou que está investigando a situação e há evidências claras de que a mudança na filiação de Lula ocorreu por meio de falsidade ideológica. O Tribunal esclareceu que a alteração não resultou de ataques hackers ou falhas na programação, mas sim foi executada por um indivíduo.
O TSE ressaltou que a senha utilizada para a mudança na filiação de Lula, inserindo-o no PL, pertencia a uma advogada do PL, cujo envolvimento ainda está sob investigação. Luiz Inácio Lula da Silva é filiado ao PT desde 1980, quando contribuiu para a fundação do partido.
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