Em busca de compreender melhor o cenário político pós-Bolsonaro, que está inelegível, o Partido Liberal encomendou uma pesquisa para avaliar os principais herdeiros políticos do ex-presidente, visando identificar figuras capazes de substituí-lo na disputa presidencial.
Os resultados indicaram um cenário desfavorável para Michelle Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), destacados como os principais nomes na esfera da direita para suceder Jair Bolsonaro.
MICHELLE BOLSONARO E TARCÍSIO ENFRENTAM DESAFIOS PARA 2026, MOSTRA PESQUISA
Conforme informações da coluna de Bela Megale do Globo, Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas enfrentam uma falta significativa de reconhecimento necessário para concorrer nas eleições presidenciais de 2026.
Segundo Megale, a pesquisa conduzida pela Paraná Pesquisas a pedido do PL revela que a representação espontânea (quando os candidatos não são mencionados e o eleitor cita quem vem a mente) de Michelle e Tarcísio é muito reduzida, considerando que faltam dois anos para o pleito.
Os principais apontados como herdeiros de Bolsonaro na disputa presidencial de 2026 apresentam baixa visibilidade para o público, conforme indica a pesquisa obtida pela jornalista.
No indicativo, com 2.026 entrevistados, apenas duas pessoas mencionaram espontaneamente o nome de Michelle Bolsonaro em relação à próxima eleição presidencial. Esse número representa apenas 0,1% do público avaliado.
Quanto ao governador de São Paulo, o resultado é ligeiramente melhor, mas ainda não atinge nem 1% do público. Apenas 16 pessoas citaram Tarcísio de Freitas no levantamento espontâneo sobre a disputa presidencial, resultando em um índice de 0,8%.
Enquanto isso, no cenário espontâneo, observa-se que 20,3% indicam que votariam no presidente Lula (PT) em 2026, enquanto 14,4% mencionam Bolsonaro, que está inelegível e não pode concorrer oito anos nos próximos. Apesar disso, 54,6% não têm uma escolha definida sem ter os nomes apresentados.
A pesquisa da Paraná, encomendada pelo PL e não divulgada oficialmente, entrevistou 2.026 pessoas nas 27 unidades da federação entre 24 e 28 de janeiro.
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