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Defesa de mulher que levou cadáver a banco alega que o homem "chegou vivo"

Érika de Souza Vieira Nunes foi presa em flagrante na última terça-feira (16)

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Alice Lins

Publicado em 17/04/2024 às 10:09
Érika de Souza Vieira Nunes ao lado de Paulo Roberto Braga - Reprodução/Internet

Érika de Souza Vieira Nunes foi presa em flagrante na última terça-feira (16) por levar um cadáver para pedir empréstimo, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro.

O caso tomou grande proporção por ter viralizado nas redes sociais na mesma noite do ocorrido.

A mulher alega que era sobrinha de Paulo Roberto Braga, de 68 anos. No momento do ocorrido, funcionários do banco suspeitaram da situação e filmaram o episódio.

Pouco tempo depois, ligaram para a polícia e para o serviço de assistência médica. Em imagens divulgadas, Érika aparece segurando a cabeça de Paulo e conversando com ele.

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constata que o idoso já estava morto ao chegar à agência bancária.

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) investiga se ela teria tentado fazer empréstimo de R$ 17 mil em nome do cadáver.

Érika foi autuada por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. A defesa da acusada afirma que o idoso "chegou vivo" à agência bancária.

A advogada Ana Carla de Souza Correa afirmou ao G1:

"O senhor Paulo chegou à unidade bancária vivo. Existem testemunhas que, no momento oportuno, também serão ouvidas. Ele começou a passar mal e depois teve todos esses trâmites. Tudo isso vai ser esclarecido, e acreditamos na inocência da senhora Erika".

A PCERJ afirmou, em nota, que o corpo do idoso será examinado no Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande. O órgão irá apurar as circunstâncias da morte.

*Com informações de Metrópoles.

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