Crise no RS

Governo vai importar arroz devido às chuvas no Rio Grande do Sul

Apesar disso, Conab garante que não há risco de falta de arroz no país e os preços do produto devem chegar à mesa do consumidor por R$ 4 o quilo

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Myllena Wu

Publicado em 19/05/2024 às 9:44 | Atualizado em 19/05/2024 às 9:55
Notícia

As recentes chuvas no Rio Grande do Sul (RS) têm causado impactos significativos na produção de arroz.

Com lavouras alagadas e perdas consideráveis, o governo brasileiro tomou medidas para garantir o abastecimento e evitar especulação de preços.

Isso porque o Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil, responsável por cerca de 70% da produção nacional.

Com uma área plantada de mais de 900 mil hectares, o estado desempenha um papel crucial no abastecimento interno do grão.

No entanto, as fortes chuvas têm prejudicado a colheita, resultando em perdas significativas nas lavouras.

Importação para suprir a demanda

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Imagem ilustrativa de uma plantação de arroz - Freepik/Wirestock

Diante da situação crítica, o governo federal autorizou a importação de até 1 milhão de toneladas de arroz.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) conduzirá leilões públicos para adquirir o produto de parceiros do Brasil no Mercosul, como Paraguai, Uruguai e Argentina.

A primeira fase desse processo envolverá a compra de 104.035 toneladas de arroz, que serão distribuídas para 7 estados:

  • São Paulo,
  • Minas Gerais,
  •  Rio de Janeiro,
  • Pernambuco,
  • Ceará,
  • Pará,
  • Bahia.

O teto de gastos para a compra de arroz importado pelo governo é de R$ 416,14 milhões e o produto deve chegar à mesa do consumidor por, no máximo, R$ 4 o quilo.

Antes de ser distribuído, o arroz precisa ser empacotado em embalagem de 2 kg padronizada, com a logomarca do governo federal.

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Essa medida visa evitar a escassez e manter os estoques do grão após as enchentes no RS terem destruído parte das lavouras.

O governo assegura que não há risco de falta de arroz no país, mas a importação é necessária para estabilizar os preços e garantir o abastecimento.

Com informações de Governo Federal.

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