Ato por liberdade religiosa é 1ª agenda pública de Macaé como ministra

A 17ª edição do evento, realizada no domingo (15), reuniu lideranças religiosas e foi um apelo por paz, tolerância e combate ao racismo

Publicado em 16/09/2024 às 11:12

A Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que ocorre anualmente no Rio de Janeiro, marcou a primeira participação pública de Macaé Evaristo como ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania.

A 17ª edição do evento, realizada no domingo (15), teve a presença de diversas lideranças religiosas e foi um apelo por paz, tolerância e combate à intolerância e ao racismo. Com informações da Agência Brasil

Tradicionalmente realizada no terceiro fim de semana de setembro, a caminhada percorreu a orla da Praia de Copacabana, reunindo praticantes de diversas religiões para manifestar apoio à liberdade religiosa e denunciar desigualdades sociais.

Tomaz Silva/Agência Brasil

Imagem da 17ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa na praia de Copacabana - Tomaz Silva/Agência Brasil

Macaé Evaristo, que assume o cargo de ministra no lugar de Silvio Almeida, destacou a importância do evento para a luta contra a fome, a promoção de trabalho digno e o cuidado com crianças e idosos.

A Caminhada é organizada pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap) e pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro (CCIR).

O evento também homenageia líderes que contribuíram para a promoção da paz, como a professora Darci da Penha, recentemente falecida.

Tomaz Silva/Agência Brasil

17ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa na praia de Copacabana - Tomaz Silva/Agência Brasil

Com a participação de grupos culturais de várias religiões, incluindo umbandistas, candomblecistas, católicos, evangélicos e representantes de credos menos comuns como o budismo e o judaísmo, a caminhada promoveu a união e o respeito entre as diferentes crenças.

Andressa Oliveira, do Movimento Negro Evangélico, destacou a importância de combater o racismo e fortalecer a conexão entre as religiões.

O evento reafirma a luta pela democracia, liberdade religiosa e equidade para todos.

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