VOO 820 DA VARIG: considerado a pior tragédia da Varig, conheça história do voo que caiu por causa de um cigarro

O dia 11 de julho de 1973 entrou para a história da aviação mundial e da companhia brasileira Varig, por causa de uma tragédia provocada por um cigarro.

Estamos falando do voo 820 da Varig, que partira do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino final em Londres (Reino Unido), e uma escala em Paris (França).

O boeing 707 infelizmente nunca chegou ao seu destino final. Haviam 134 pessoas a bordo, sendo 17 tripulantes e 117 passageiros, que não tinham noção do que estava por acontecer.

Quando voava apenas 5 km do aeroporto de Orly, nos arredores de Paris, e com os procedimentos de descida para pouso já sendo realizados,

Os comissários de bordo detectaram um princípio de incêndio a bordo. Que se iniciou no banheiro traseiro do Boeing 707.

Minutos antes, um dos 117 passageiros havia fumado um cigarro escondido no toalete traseiro.

E jogado a bituca, ainda acesa, no cesto de lixo, que ao entrar em contato com os papéis dentro do lixo, provocou um pequeno incêndio.

O fogo consumiu uma parte da fiação do avião, gerando uma grande e densa nuvem de fumaça tóxica a bordo do voo 820 da Varig.

Os comissários desesperadamente tentaram conter o foco de incêndio, mas não tiveram sucesso, a fumaça se alastrou rapidamente dentro do 820.

Uma fumaça altamente tóxica e letal, sendo a responsável por 122 das 123 mortes das pessoas a bordo do PP-VJZ da Varig.

O comandante Gilberto Araújo da Silva avisou ao controle de tráfego aéreo que havia uma emergência a bordo.

Os rastros da fumaça podiam ser vistos de longe nos ceús de Paris. Os pilotos tentaram manter o controle do avião, porém, a fumaça preta atrapalhou a visualização no cockpit.

Mesmo com as máscaras de oxigênio, os pilotos enfrentaram muitas dificuldades para enxergar os instrumentos. E, no desespero, eles chegaram a abrir as janelas.

O Boeing tocou o solo sobre uma plantação de cebolas quando faltava apenas cinco quilômetros da cabeceira 07 de Orly.

Se arrastando em torno de 600 metros antes de parar completamente. O pouso de emergência foi visto como uma manobra excepcional.

Mas, infelizmente, 122 pessoas estavam mortas por inalação da fumaça tóxica. Uma delas falecera por conta da queda, e apenas uma sobreviveu ao trágico acidente.

O comandante Gilberto recebeu condecorações pelo Ministério dos Transportes da República da França e foi considerado herói nacional francês.

No Brasil, ele recebeu a Ordem do Mérito Aeronáutico. Depois de recuperado, continuou voando pela Varig.

Porém, 5 anos após o triste acidente com o voo 820, o mesmo comandante viria a protagonizar um dos maiores mistérios da aviação mundial: o sumiço do voo 967 da Varig, que intriga a todos até os dias atuais.

Ler mais

Fonte: https://www.airway.com.br/

Veja as principais notícias do dia no NE10 Interior

IR PARA INTERIOR.NE10.COM.BR
>

Gostou do conteúdo?

ver mais webstories