A Caixa Econômica Federal está aguardando a definição do novo calendário de pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600 pelo governo federal. A informação foi divulgada nessa segunda-feira (11) pelo vice-presidente da Rede de Varejo do banco, Paulo Henrique Angelo. De acordo com ele, a instituição financeira, no momento, está concentrada em concluir o pagamento da primeira parcela.
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“A Caixa está preparada para iniciar o pagamento da segunda parcela, a partir de todas as medidas que já adotamos, e esperamos que tenha um pagamento mais tranquilo. Estamos agora focados em finalizar o pagamento da primeira parcela e, assim que o governo divulgar o calendário da segunda parcela, a Caixa prestará as informações sobre a operação de pagamento”, disse Angelo.
Marcado inicialmente para começar em 27 de abril, o pagamento da segunda parcela foi adiado para maio porque o número de inscritos para o benefício foi maior que o previsto, o que levou o governo a pedir um crédito suplementar no Orçamento.
O Ministério da Cidadania informou que o novo calendário pode ser divulgado nesta terça-feira (12). Em abril, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, chegou a informar que o pagamento da segunda parcela seria antecipado para 23 de abril, dias antes de o Ministério da Cidadania anunciar o adiamento.
O vice-presidente da Rede de Varejo da Caixa anunciou que pouco mais de 94% dos beneficiários do auxílio emergencial movimentaram os recursos da primeira parcela. Ele disse que, nos últimos dias, o banco não recebeu nenhum novo arquivo da Dataprev – estatal de tecnologia que analisa a liberação do auxílio emergencial – para incluir mais pessoas na primeira parcela.
*Com informações da Agência Brasil
Acompanhe sua solicitação
A solicitação do auxílio emergencial pode ser acompanhada no site ou no aplicativo, tanto para quem se cadastrou pelas plataformas como para quem já é inscrito no CadÚnico e no Bolsa Família. O acompanhamento só está sendo realizado pela internet e as agências bancárias não oferecem o serviço.
Auxílio em análise
Milhões de brasileiros aguardam ansiosos pelo dia em que receberão a mensagem "aprovado" no site ou aplicativo do Auxílio Emergencial. Porém, a espera tem gerado frustração: há pessoas que realizaram o cadastro há várias semanas e ainda não sabem se receberão ou não o auxílio. Entenda como funciona o processo de análise.
O que é preciso para receber o auxílio?
- Ser maior de 18 anos de idade;
- Não ter emprego formal ativo;
- Não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial, de seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família*;
- Ter renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou a renda familiar mensal total seja de até três salários mínimos;
- Não ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.
Além disso, o beneficiário tem que se encaixar em um dos três perfis:
- Ser microempreendedor individual (MEI);
- Ser contribuinte individual do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social);
- Ser trabalhador informal, autônomo ou desempregado, de qualquer natureza, inclusive o intermitente inativo, inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) até 20 de março de 2020 ou que cumpra, nos termos de autodeclaração, o requisito de renda mensal per capita de até meio salários mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.
O auxílio emergencial, segundo a lei, vai substituir o benefício do Bolsa Família nas situações em que for mais vantajoso, de forma automática.