O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, afirmou nesta sexta-feira (26) que se o Governo Federal prorrogar o auxílio emergencial, os beneficiários serão os mesmos que já estão recebendo atualmente, ou seja, não será possível realizar cadastros após a data limite já estabelecida, 2 julho.
Na quinta (25), o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que a ideia é que os beneficiários recebam um adicional de R$ 1,2 mil, divididos em três parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.
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A lei que aprovou o programa de renda básica para ajudar trabalhadores informais, autônomos, desempregados e pessoas de baixa renda durante a pandemia do novo coronavírus previa três parcelas de R$ 600. Mais de 60 milhões de pessoas foram consideradas elegíveis para receber o benefício.
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"Vamos partir para uma adequação. Deve ser, estamos estudando, R$ 500, R$ 400 e R$ 300", afirmou o presidente durante sua live semanal nas redes sociais. Ele estava ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes.
De acordo com a Caixa, 64,1 milhões de pessoas já foram beneficiadas pelo auxílio emergencial, um total de R$ 90,8 bilhões.
Benefício de alguns pode ser cortado
O Ministério da Cidadania anunciou que os beneficiários do auxílio emergencial terão que passar por uma nova análise a cada novo pagamento. Serão consideradas as novas informações sobre o beneficiário inseridas na base de dados. Portanto, receber a primeira parcela do auxílio não será garantia de receber as próximas parcelas.
Novos calendários
A Caixa divulgou nesta sexta-feira (26) novos calendários de pagamento da primeira, segunda e terceira parcelas do auxílio emergencial. De 27 de junho a 4 de julho, três grupos receberão parcelas diferentes do auxílio.
O primeiro lote de aprovados recebe a terceira parcela; o segundo, a segunda parcela; e o quarto lote, a primeira. No total, são quase 41 milhões de pessoas beneficiadas.